Emília Simões
A minha rota é apenas um caminho que pretendo continuar a trilhar com Confiança e Esperança no Senhor que me criou e fez os Céus e a Terra...
A minha partilha deste fim de semana:
1ª Leitura - Jeremias 23,1-6
Para a semana que segue:
Com o Salmo 22… Como no Evangelho, temos de necessidade de nos afastar, de tomar alguma distância em relação à nossa vida trepidante, para repousarmos… Mas, de facto, sabemos repousar? Sem televisão, sem leitor de CD e DVD, sem Internet, sem vídeo, sem barulhos de todas as espécies, sem telemóvel? Ousamos encontrar-nos no silêncio, face a nós mesmos, face a Deus? Este momento que passarmos, só com Deus, pode ser, antes de mais, um tempo de silêncio para nos colocarmos na sua presença, seguindo-se um tempo de oração lenta e intensa do Salmo 22…
Sentimos necessidade deste encontro a sós com Deus?
Há tanto neste mundo para todos nós,
se tivermos olhos para ver,
coração para amar,
e mãos para colher.
Lucy Maud Montgomery (1874-1942)
A minha partilha deste fim de semana:
A liturgia do 15.º Domingo do Tempo Comum mostra-nos como é que se concretiza a intervenção de Deus no mundo e na história humana. Ele chama homens e mulheres e, através deles, indica caminhos, corrige os passos mal andados, transforma o mundo, deixa-nos uma oferta de salvação e de Vida. Os seus “enviados” são arautos e sinais da bondade e do amor de Deus no mundo dos homens.
1ª Leitura
Amós 7,12-15
Naqueles dias,
Amasias, sacerdote de Betel, disse a Amós:
«Vai-te daqui, vidente.
Foge para a terra de Judá.
Aí ganharás o pão com as tuas profecias.
Mas não continues a profetizar aqui em Betel,
que é o santuário real, o templo do reino».
Amós respondeu a Amasias:
«Eu não era profeta, nem filho de profeta.
Era pastor de gado e cultivava sicómoros.
Foi o Senhor que me tirou da guarda do rebanho e me disse:
‘Vai profetizar ao meu povo de Israel’».
A minha partilha deste fim de semana:
A liturgia deste décimo quarto domingo comum desvenda-nos a “estratégia” de Deus para se aproximar de nós e para continuar a sua obra criadora na história: Ele chama pessoas – pessoas frágeis, simples, “normais” – e envia-as a dar testemunho da sua proposta de salvação. Na fragilidade dos seus enviados revela-se a irresistível força de Deus.
O Evangelho mostra-nos, através do exemplo das gentes de Nazaré, o que pode acontecer quando não entendemos a “estratégia” de Deus para intervir no mundo e na história: arriscamo-nos a passar ao lado de Deus sem o ver, a ignorar os seus desafios, a tratar com indiferença a sua proposta de salvação.
A minha partilha deste fim de semana:
Nascemos para viver, ou para morrer? Será a morte o objetivo ou a intenção última do projeto de Deus sobre o homem? A liturgia do 13.º Domingo comum procura responder a estas questões. Convida-nos a olhar para lá do nosso horizonte de criaturas finitas e a descobrir a Vida verdadeira e eterna que Deus quer oferecer a todos os seus filhos e filhas.
O Evangelho mostra como Jesus cumpriu a missão que o Pai lhe confiou: dar-nos Vida. Ao curar uma mulher de uma hemorragia que a mantinha presa a uma vida sem horizontes, ou ao pegar pela mão uma jovem para a resgatar da morte, Jesus está a concretizar o plano de Deus e a salvar da morte os filhos e filhas que Deus tanto ama. Abraçamos essa Vida quando confiamos em Jesus, acolhemos as suas indicações, seguimo-l’O no caminho que Ele nos aponta.
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Referências Bíblicas
Sabedoria 1, 13-15; 2,23-24
Salmo 29 (30)
2 Coríntios 8, 7.9.13-15
Evangelho de S. Marcos 5, 21-43
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Refrão: Eu Vos louvarei, Senhor, porque me salvastes.
Fontes: Portal dos Sacerdotes Dehonianos
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