25 abril 2024

Citação


 Ser sábio é reconhecer que o nosso 

julgamento pode ser imperfeito,

que nem sempre conhecemos todos os factos,

que nem sempre temos razão.


Pam Brown

20 abril 2024

4º Domingo da Páscoa (Ano B)

 A minha patilha deste 4º Domingo de Páscoa:

O quarto Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos, neste domingo, somos convidados a escutar um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão.

No Evangelho é o próprio Jesus que se apresenta como “o Bom Pastor”. Ele ama as suas ovelhas, cuida delas em cada passo do caminho, dá a vida por elas, se for necessário. As ovelhas de Jesus sabem que podem confiar n’Ele, incondicionalmente. Com esta bela imagem, somos convidados a seguir Jesus e a fazer d’Ele a referência fundamental à volta da qual construímos a nossa vida.

_______________________
Referências Bíblicas:
Atos dos Apóstolos 4,8-12
Salmo 117 (118)
1 João 3,1-2
Evangelho de João 10,11-18
_________________________


 Salmo 117 (118)

Refrão 1: A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular.

Refrão 2: Aleluia.

Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Mais vale refugiar-se no Senhor,
do que fiar-se nos homens.
Mais vale refugiar-se no Senhor,
do que fiar-se nos poderosos.

Eu Vos darei graças porque me ouvistes
e fostes o meu Salvador.
A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.

Bendito o que vem em nome do Senhor,
da casa do Senhor nós vos bendizemos.
Vós sois o meu Deus: eu Vos darei graças.
Vós sois o meu Deus: eu Vos exaltarei.
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.


 Evangelho de São João 10,11-18

Aleluia. Aleluia.

Eu sou o bom pastor, diz o Senhor:
conheço as minhas ovelhas
e as minhas ovelhas conhecem-Me.

Naquele tempo, disse Jesus.
«Eu sou o Bom Pastor.
O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas.
O mercenário, como não é pastor, nem são suas as ovelhas,
logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge,
enquanto o lobo as arrebata e dispersa.
O mercenário não se preocupa com as ovelhas.
Eu sou o Bom Pastor:
conheço as minhas ovelhas
e as minhas ovelhas conhecem-Me,
do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai;
Eu dou a minha vida pelas minhas ovelhas.
Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil
e preciso de as reunir;
elas ouvirão a minha voz
e haverá um só rebanho e um só Pastor.
Por isso o Pai Me ama:
porque dou a minha vida, para poder retomá-la.
Ninguém Ma tira, sou Eu que a dou espontaneamente.
Tenho o poder de a dar e de a retomar:
foi este o mandamento que recebi de meu Pai».
(Ao dar a sua vida, Jesus está consciente de que não perde nada (vers. 18). Quem gasta a vida ao serviço do projeto de Deus, não perde a vida, mas está a construir para si e para o mundo a Vida eterna e verdadeira. O seu dom não termina em fracasso, mas em glorificação. Para quem ama, não há morte, pois o amor gera Vida definitiva.)

Para a semana que segue:
Discernir em Igreja… Não é fácil saber em que ponto estamos realmente, em matéria de vocação: o discernimento nunca se faz só, seja para um acompanhador espiritual, seja num pequeno grupo que saberia praticar esta entreajuda fraterna que permita a cada um fazer o ponto da situação sobre aquilo que o Senhor espera dele. Não seria a ocasião, nesta semana, para se pensar em fazer um tal encontro?

Desejo-vos um bom Domingo e continuação 
de santa Páscoa!
Com o meu abraço na paz de Cristo!
Emília Simões

Imagens Google


18 abril 2024

Citação

 As coisas mais doces da vida são as mais

 tranquilas... Uma existência feliz consiste

 na tranquilidade da mente.

Cícero (106-43  AC)



13 abril 2024

3º Domingo da Páscoa (Ano B)

 A minha partilha deste 3º Domingo da Páscoa:

Jesus ressuscitou verdadeiramente? Podemos encontrar-nos com Ele? Como é que podemos mostrar ao mundo que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação? É, fundamentalmente, a estas questões que a liturgia do terceiro Domingo da Páscoa procura responder.

No Evangelho Lucas, ao narrar-nos uma aparição de Jesus ressuscitado aos discípulos, oferece-nos uma catequese sobre a forma de fazermos a experiência do encontro com Jesus, sempre vivo e presente no nosso caminho e na nossa história. A comunidade cristã é, para Lucas, o espaço privilegiado para fazermos essa experiência.

_____________________________

Referências Bíblicas
Atos dos Apóstolos 3,13-15.17 -19
Salmo 4
1 João 2,1-5a
Evangelho Lucas 24,35-48

_____________________________


Salmo 4

Refrão: Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a Luz do vosso rosto.

Quando Vos invocar, ouvi-me, ó Deus de justiça.
Vós que na tribulação me tendes protegido,
compadecei-vos de mim
e ouvi a minha súplica.

Sabei que o Senhor faz maravilhas pelos seus amigos,
o Senhor me atende quando O invoco.
Muitos dizem: «Quem nos fará felizes?»

Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz da vossa face.
Em paz me deito e adormeço tranquilo,
porque só Vós, Senhor, me fazeis repousar em segurança.


Evangelho de São Lucas 24,35-48

Aleluia. Aleluia.
Senhor Jesus, abri-nos as Escrituras, falai-nos e inflamai o nosso coração.

Naquele tempo,
os discípulos de Emaús
contaram o que tinha acontecido no caminho
e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão.
Enquanto diziam isto,
Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes:
«A paz esteja convosco».
Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito.
Disse-lhes Jesus:
«Porque estais perturbados
e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações?
Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo;
tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos,
Como vedes que Eu tenho».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
E como eles, na sua alegria e admiração,
não queriam ainda acreditar, perguntou-lhes:
«Tendes aí alguma coisa para comer?»
Deram-Lhe uma posta de peixe assado,
que Ele tomou e começou a comer diante deles.
Depois disse-lhes:
«Foram estas as palavras que vos dirigi, quando ainda estava convosco:
‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito
na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’».
Abriu-lhes então o entendimento
para compreenderem as Escrituras
e disse-lhes:
«Assim está escrito que o Messias havia de sofrer
e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia,
e que havia de ser pregado em seu nome
o arrependimento e o perdão dos pecados
a todas as nações, começando por Jerusalém.
Vós sois as testemunhas de todas estas coisas».

(Lucas alude, também, às dúvidas e à perturbação dos discípulos diante de Jesus ressuscitado. Essa alusão revela a dificuldade que os discípulos sentiram em percorrer o caminho da fé. A ressurreição não foi, para os discípulos, um facto imediatamente evidente, mas uma caminhada mais ou menos longa de amadurecimento da própria fé, até chegar à experiência do Senhor ressuscitado (vers. 38). É esse o caminho da fé, também para nós).


Para o caminho:
No conjunto das nossas paróquias, são numerosas as ocasiões para nos alimentarmos sem cessar das Escrituras. Pode-se recordar algumas dessas ocasiões. A mais simples pode ser: que as famílias aceitem visitar-se e partilhar o Evangelho do dia. As equipas litúrgicas das paróquias podem promover esta iniciativa.
 

Desejo-vos um bom Domingo e continuação
de santa Páscoa.

Com o meu abraço na paz de Cristo|!
Emília

Imagens Google

10 abril 2024

A sabedoria


 A sabedoria é uma bênção universal. Pode

existir em qualquer tempo ou lugar. Em qualquer

indivíduo, em qualquer fé, ou em nenhuma. Confere

à Humanidade um valor que excede em muito a sua

insignificância no esquema das coisas. Oferece uma

glória esplendorosa a este pequeno planeta.

PAM BROWN

06 abril 2024

2º Domingo da Páscoa (Ano B)

A minha partilha deste 2º Domingo da Páscoa
A liturgia do segundo domingo do tempo pascal apresenta-nos a comunidade de Homens Novos que nasceu da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. Essa comunidade, acompanhada por Jesus, ressuscitado, vive e testemunha no mundo a Vida nova de Deus.
.....................
O Evangelho apresenta a comunidade da Nova Aliança, nascida da atividade criadora e vivificadora de Jesus. É uma comunidade que se reúne à volta de Jesus ressuscitado, que recebe d’Ele Vida, que é animada pelo Seu Espírito e que dá testemunho no mundo da Vida nova de Deus. Quem quiser “ver” e “tocar” Jesus ressuscitado, deve procurá-l’O no meio dessa comunidade que d’Ele nasceu e que d’Ele vive.

Referências Bíblicas
Atos dos Apóstolos 4,32-35
Salmo 117 (118)
1 João 5,1-6
Evangelho João 20,19-31


Salmo 117 (118)

Refrão 1: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.

Refrão 2: Aclamai o senhor, porque Ele é bom:
o seu amor é para sempre.

Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Aarão:
é eterna a sua misericórdia.
Digam os que temem o Senhor:
é eterna a sua misericórdia.

A mão do Senhor fez prodígios,
A mão do Senhor foi magnífica.
Não morrerei, mas hei de viver,
para anunciar as obras do Senhor.
Com dureza me castigou o Senhor,
mas não me deixou morrer.

A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.


Evangelho de São João 20,19-31

Refrão

Disse o Senhor a Tomé:
«Porque Me viste, acreditaste;
felizes os que acreditam sem terem visto».

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana,

estando fechadas as portas da casa
onde os discípulos se encontravam,
com medo dos judeus,
veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes:
«A paz esteja convosco».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado.
Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor.
Jesus disse-lhes de novo:
«A paz esteja convosco.
Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós».
Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes:
«Recebei o Espírito Santo:
àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados;
e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».
Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo,
não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram-lhe os outros discípulos:
«Vimos o Senhor».
Mas ele respondeu-lhes:
«Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos,
se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado,
não acreditarei».
Oito dias depois,
estavam os discípulos outra vez em casa,
e Tomé com eles.
Veio Jesus, estando as portas fechadas,
apresentou-Se no meio deles e disse:
«A paz esteja convosco».
Depois disse a Tomé:
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos;
aproxima a tua mão e mete-a no meu lado;
e não sejas incrédulo, mas crente».
Tomé respondeu-Lhe:
«Meu Senhor e meu Deus!»
Disse-lhe Jesus:
«Porque Me viste acreditaste:
felizes os que acreditam sem terem visto».
Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos,
que não estão escritos neste livro.
Estes, porém, foram escritos
para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus,
e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.

(O Espírito Santo é o grande dom que Jesus ressuscitado faz à comunidade dos discípulos. É Ele que nos transforma, que nos anima, que faz de nós pessoas novas, que nos capacita para sermos testemunhas e sinais da Vida de Deus; é Ele que nos dá a coragem e a generosidade para continuarmos no mundo a obra de Jesus. No entanto, o Espírito só atua em nós se estivermos disponíveis para o acolher. Ele não se impõe nem desrespeita a nossa liberdade. Estamos disponíveis para acolher o Espírito? O nosso coração está aberto aos desafios que o Espírito constantemente nos lança?)

Para a semana que segue:

Com Tomé… Ao longo da semana que se segue, a partir do grande encontro que Cristo teve connosco na celebração deste domingo, esforcemo-nos em Lhe dizer, como Tomé, a nossa fé. Somos chamados a um diálogo do coração… Mas daí jorrará uma verdadeira felicidade, que poderemos então partilhar à nossa volta.
 

Desejo-vos continuação de santa Páscoa.
Com o meu abraço na paz de Cristo.
Emília


03 abril 2024

A ternura de Deus

« Jesus, irmão e defensor,

que derramaste com abundância o teu amor

na pobreza do meu coração,

inspira-me a ser generoso

na ternura que te manifesto;

a dar-me com largueza,

para que toda a vida se encha

com o perfume da tua ternura».

(Do livro rezar na Quaresma)

31 março 2024

Cristo Ressuscitou! Aleluia!

  "E porque Cristo Ressuscitou, hoje celebramos um Deus Vivo, que vive para todo o sempre."



Hoje é dia de renascer! Hoje é dia de fazer a experiência de se deixar abraçar, sem medo, por este Deus Amor.

 ALELUIA!


 Feliz e santa Páscoa!
Com o meu abraço na paz de Cristo.

Emília Simões

30 março 2024

Sábado Santo - O Silêncio de Jesus no Sepulcro

«No Sábado Santo, o dia do repouso de Deus, no qual o Senhor crucificado repousa no sepulcro. Que mistério este envolvido no silêncio de Deus. O Sábado Santo é da semana santa e do tríduo pascal o dia talvez menos meditado. Nesse dia a Igreja está em silêncio junto ao túmulo de Jesus meditando, contemplando o mistério do que aconteceu à alma de Jesus, ao Verbo incarnado durante o tempo, que está já para além do tempo, entre a morte e a ressurreição.

..

No Sábado Santo contemplamos o mistério profundo de Jesus Cristo como o redentor de todos os homens, a começar de Adão, reabrindo, na sua vitória sobre a morte, as portas do paraíso que o primeiro Adão com o seu pecado havia fechado:
“Um grande silêncio reina hoje sobre a terra; um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei dorme; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos. Deus morreu segundo a carne e acordou a região dos mortos. Vai à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Quer visitar os que jazem nas trevas e nas sombras da morte. Vai libertar Adão do cativeiro da morte, Ele que é ao mesmo tempo seu Deus e seu Filho… Eu sou o teu Deus que por ti me fiz teu filho, por ti e por estes que nasceram de ti; agora digo e com todo o meu poder ordeno àqueles que estão na prisão: ‘Saí’; e aos que jazem nas trevas: ‘vinde para a luz’; e aos que dormem: ‘Despertai’…“Adormeci na cruz, e a lança penetrou no meu Lado, por ti, que adormeceste no paraíso e formaste Eva do teu lado. O meu Lado curou a dor do teu lado. O meu sono despertou-te do sono da morte. A minha lança susteve a lança que estava dirigida contra ti… Levanta-te, vamos daqui. O inimigo expulsou-te da terra do paraíso; Eu, porém, já não te coloco no paraíso, mas no trono celeste. Foste afastado da árvore, símbolo da vida; mas Eu, que sou a vida, estou agora junto de ti. Ordenei aos querubins que te guardassem como servo; agora ordeno aos querubins que te adorem como a Deus, embora não sejas Deus. Está preparado o trono dos querubins, prontos os mensageiros, construído o tálamo, preparado o banquete, adornadas as moradas e os tabernáculos eternos, abertos os tesouros, preparado para ti desde toda a eternidade o reino dos céus” (Antiga Homilia em Sábado Santo, séc. IV).».


29 março 2024

6ª Feira Santa

    «É hora de noa na Terra»



"Por nosso amor, morreu o Senhor
Numa Cruz morreu o Senhor.
Recomendou dar a vida e a vida como irmãos
Em sinal de amor.

 Planearam a sua morte em silêncio,
Assustaram com gritos o povo.
E num lenho pregaram o Seu Corpo
à hora de noa, o Senhor morreu.
O Senhor morreu.

 É hora de noa na Terra,
As sirenes de alarme soaram,
Mas ninguém se dedica a acordar
E o meu irmão chora, e o meu irmão morre;
E o clamor da sua voz não nos dói.
E o meu irmão morre.

 É hora de noa na Terra,
É hora da fome e da morte,
É hora do ódio e da guerra,
É hora de noa, quando sofre o meu povo,
Quando cresce a dor e o engano,
Quando falta o amor".



"Toda a nossa glória está na Cruz
de Nosso Senhor, Jesus Cristo.
O Senhor tenha compaixão de nós
e nos abençoe."

 Autor: C. Erdozain

28 março 2024

5ª Feira Santa

 Os cristãos são chamados, após o retiro quaresmal, a uma maior vivência do Mistério da Fé, no Tríduo Pascal: Ceia do Senhor, Paixão, Morte e Ressurreição.



« Na última Ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e entregou-a à sua Igreja, para que, na Eucaristia, a Igreja encontrasse, até ao fim dos tempos, quando Ele vier, o memorial da sua Páscoa, isto é, da sua passagem deste mundo para o Pai, pela Morte à Ressurreição. Esta leitura é a mais antiga narração chegada até nós da instituição da Eucaristia pelo Senhor, e da sua celebração pela Igreja, neste caso, 
na Igreja de Corinto.»

“1 Cor 11, 23-26
Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu Corpo, entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim». Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim». Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do 
Senhor, até que Ele venha.”


«Nesta celebração encontramos também o rito do “lava-pés”. Jesus ao lavar os pés aos discípulos, revela o verdadeiro sentido da sua missão, que é o de Ele ser o Servo, servindo até dar a vida, em obediência ao Pai, para salvação dos homens. Foi assim que Ele amou até ao fim, e nos ensinou a fazermos o mesmo uns aos outros, como Ele fez aos seus discípulos. O lava-pés dá-nos o sentido profundo da Morte de Jesus: um serviço de amor em favor dos seus. E este sentido continua a ser-nos ainda recordado sempre que celebramos a Eucaristia.»


Fontes: Bíblia Sagrada,
Liturgia diária, Net.

27 março 2024

Rezar na Quaresma

 Mateus 26, 14-25

É em tua casa que Eu quero celebrar
a Páscoa com os meus discípulos.

Os dias de Jesus estão a terminar.
Mas Jesus quer passar os seus últimos
momentos na companhia dos seus.
À mesa.
Em intimidade.
Fazendo memória das maravilhas de Deus,
na Páscoa de antigamente.
Abrindo a um futuro que nenhum dos convidados
poderia imaginar.


Jesus,
ajuda-me a acolher o dom da Tua presença
e a saborear a tua amizade.
Faz-me recordar sempre que quiseste
ficar comigo e com a tua Igreja.

In Rezar na Quaresma



24 março 2024

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor (Ano B)

  A minha partilha do Domingo de Ramos na Paixão do Senhor:

 A liturgia deste último domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.

Referências Bíblicas:
Isaías 50,4-7
Salmo 21 (22)
Filipenses 2,6-11
Marcos 14,1-15,47

Salmo 21 (22)

Refrão: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?

Todos os que me veem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça:
«Confiou no Senhor, Ele que o livre,
Ele que o salve, se é seu amigo».

Matilhas de cães me rodearam,
cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos.

Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me.

Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.
Vós, que temeis o Senhor, louvai-O,
glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob,
reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel.

Evangelho de S. Marcos 14, 1 – 15,47

N   Faltavam dois dias para a festa da Páscoa e dos Ázimos
e os príncipes dos sacerdotes e os escribas
procuravam maneira de se apoderarem de Jesus à traição
para Lhe darem a morte.
Mas diziam:
R    «Durante a festa, não,
para que não haja algum tumulto entre o povo».
N   Jesus encontrava-Se em Betânia,
em casa de Simão o Leproso,
e, estando à mesa,
veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro
com perfume de nardo puro de alto preço.
Partiu o vaso de alabastro
e derramou-o sobre a cabeça de Jesus.
Alguns indignaram-se e diziam entre si:
R    «Para que foi esse desperdício de perfume?
Podia vender-se por mais de duzentos denários
e dar o dinheiro aos pobres».
N   E censuravam a mulher com aspereza.
Mas Jesus disse:
J     «Deixai-a. Porque estais a importuná-la?
Ela fez uma boa ação para comigo.
Na verdade, sempre tereis os pobres convosco
e, quando quiserdes, podereis fazer-lhes bem;
Mas a Mim, nem sempre Me tereis.
Ela fez o que estava ao seu alcance:
ungiu de antemão o meu corpo para a sepultura.
Em verdade vos digo:
Onde quer que se proclamar o Evangelho, pelo mundo inteiro,
dir-se-á também em sua memória, o que ela fez».
N   Então, Judas Iscariotes, um dos Doze,
foi ter com os príncipes dos sacerdotes
para lhes entregar Jesus.
Quando o ouviram, alegraram-se
e prometeram dar-lhe dinheiro.
E ele procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
No primeiro dia dos Ázimos,
em que se imolava o cordeiro pascal,
os discípulos perguntaram a Jesus:
R    «Onde queres que façamos os preparativos
para comer a Páscoa?»
N   Jesus enviou dois discípulos e disse-lhes:
J     «Ide à cidade.
Virá ao vosso encontro um homem com uma bilha de água.
Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa:
‘O Mestre pergunta: Onde está a sala,
em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos?’
Ele vos mostrará uma grande sala no andar superior,
alcatifada e pronta.
Preparai-nos lá o que é preciso».
N   Os discípulos partiram e foram à cidade.
Encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito
e prepararam a Páscoa.
Ao cair da tarde, chegou Jesus com os Doze.
Enquanto estavam à mesa e comiam,
Jesus disse:
J     «Em verdade vos digo:
Um de vós, que está comigo à mesa, há de entregar-Me».
N   Eles começaram a entristecer-se e a dizer um após outro:
R    «Serei eu?»
N   Jesus respondeu-lhes:
J     «É um dos Doze, que mete comigo a mão no prato.
O Filho do homem vai partir,
como está escrito a seu respeito,
mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser traído!
Teria sido melhor para esse homem não ter nascido».
N   Enquanto comiam, Jesus tomou o pão,
recitou a bênção e partiu-o,
deu-o aos discípulos e disse:
J     «Tomai: isto é o meu Corpo».
N   Depois tomou um cálice, deu graças e entregou-lho.
E todos beberam dele.
Disse Jesus:
J     «Este é o meu Sangue, o Sangue da nova aliança,
derramado pela multidão dos homens.
Em verdade vos digo:
Não voltarei a beber do fruto da videira,
até ao dia em que beberei do vinho novo no reino de Deus».
N   Cantaram os salmos e saíram para o Monte das Oliveiras.
Disse-lhes Jesus:
J     «Todos vós Me abandonareis, como está escrito:
‘Ferirei o pastor e dispersar-se-ão as ovelhas’.
Mas depois de ressuscitar,
Irei à vossa frente para a Galileia».
N   Disse-Lhe Pedro:
R    «Embora todos te abandonem, eu não».
N   Jesus respondeu-lhe:
J     «Em verdade te digo:
Hoje, esta mesma noite, antes do galo cantar duas vezes,
três vezes Me negarás».
N   Mas Pedro continuava a insistir:
R    «Ainda que tenha de morrer contigo, não Te negarei».
N   E todos afirmaram o mesmo.
Entretanto, chegaram a uma propriedade chamada Getsémani
e Jesus disse aos seus discípulos:
J     «Ficai aqui, enquanto Eu vou orar».
N   Tomou consigo Pedro, Tiago e João
e começou a sentir pavor e angústia.
Disse-lhes então:
J     «A minha alma está numa tristeza de morte.
Ficai aqui e vigiai».
N   Adiantando-Se um pouco, caiu por terra
e orou para que, se fosse possível,
se afastasse d’Ele aquela hora.
Jesus dizia:
J     «Abba, Pai, tudo Te é possível:
afasta de Mim este cálice.
Contudo, não se faça o que Eu quero,
mas o que Tu queres».
N   Depois, foi ter com os discípulos, encontrando-os dormindo
e disse a Pedro:
J     «Simão, estás a dormir? Não pudeste vigiar uma hora?
Vigiai e orai, para não entrardes em tentação.
O espírito está pronto, mas a carne é fraca».
N   Afastou-Se de novo e orou, dizendo as mesmas palavras.
Voltou novamente e encontrou-os dormindo,
porque tinham os olhos pesados
e não sabiam que responder.
Jesus voltou pela terceira vez e disse-lhes:
J     «Dormi agora e descansai…
Chegou a hora:
o Filho do homem vai ser entregue às mãos dos pecadores.
Levantai-vos. Vamos.
Já se aproxima aquele que Me vai entregar».
N   Ainda Jesus estava a falar,
quando apareceu Judas, um dos Doze,
e com ele uma grande multidão, com espadas e varapaus,
enviada pelos príncipes dos sacerdotes,
pelos escribas e os anciãos.
O traidor tinha-lhes dado este sinal:
«Aquele que eu beijar, é esse mesmo.
Prendei-O e levai-O bem seguro».
Logo que chegou, aproximou-se de Jesus e beijou-O, dizendo:
R    «Mestre».
N   Então deitaram-Lhe as mãos e prenderam-n’O.
Um dos presentes puxou da espada
e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha.
Jesus tomou a palavra e disse-lhes:
J     «Vós saístes com espadas e varapaus para Me prender,
como se fosse um salteador.
Todos os dias Eu estava no meio de vós,
a ensinar no templo,
e não Me prendestes!
Mas é para se cumprirem as Escrituras».
N   Então os discípulos deixaram-n’O e fugiram todos.
Seguiu-O um jovem, envolto apenas num lençol.
Agarraram-no, mas ele, largando o lençol, fugiu nu.
N   Levaram então Jesus à presença do sumo sacerdote,
onde se reuniram todos os príncipes dos sacerdotes,
os anciãos e os escribas.
Pedro, que O seguira de longe,
até ao interior do palácio do sumo sacerdote,
estava sentado com os guardas, a aquecer-se ao lume.
Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio
procuravam um testemunho contra Jesus
para Lhe dar a morte,
mas não o encontravam.
Muitos testemunhavam falsamente contra Ele,
mas os seus depoimentos não eram concordes.
Levantaram-se então alguns,
para proferir contra Ele este falso testemunho:
R    «Ouvimo-l’O dizer:
‘Destruirei este templo feito pelos homens
e em três dias construirei outro
que não será feito pelos homens’».
N   Mas nem assim o depoimento deles era concorde.
Então o sumo sacerdote levantou-se no meio de todos
e perguntou a Jesus:
R    «Não respondes nada ao que eles depõem contra Ti?»
N   Mas Jesus continuava calado e nada respondeu.
O sumo sacerdote voltou a interrogá-l’O:
R    «És Tu o Messias, Filho do Deus Bendito?»
N   Jesus respondeu:
J     «Eu Sou. E vós vereis o Filho do homem
sentado à direita do Todo-poderoso
vir sobre as nuvens do céu».
N   O sumo sacerdote rasgou as vestes e disse:
R    «Que necessidade temos ainda de testemunhas?
Ouvistes a blasfémia. Que vos parece?»
N   Todos sentenciaram que Jesus era réu de morte.
Depois, alguns começaram a cuspir-Lhe,
a tapar-Lhe o rosto com um véu
e a dar-Lhe punhadas, dizendo:
R    «Adivinha».
N   E os guardas davam-Lhe bofetadas.
N   Pedro estava em baixo, no pátio,
quando chegou uma das criadas do sumo sacerdote.
Ao vê-lo a aquecer-se, olhou-o de frente e disse-lhe:
R    «Tu também estavas com Jesus, o Nazareno».
N   Mas ele negou:
R    «Não sei nem entendo o que dizes».
N   Depois saiu para o vestíbulo e o galo cantou.
A    criada, vendo-o de novo, começou a dizer aos presentes:
R    «Este é um deles».
N   Mas ele negou segunda vez.
Pouco depois, os presentes diziam também a Pedro:
R    «Na verdade, tu és deles, pois também és galileu».
N   Mas ele começou a dizer imprecações e a jurar:
R    «Não conheço esse homem de quem falais».
N   E logo o galo cantou pela segunda vez.
Então Pedro lembrou-se do que Jesus lhe tinha dito:
«Antes do galo cantar duas vezes,
três vezes Me negarás».
E desatou a chorar.
N   Logo de manhã,
os príncipes dos sacerdotes reuniram-se em conselho,
com os anciãos e os escribas e todo o Sinédrio.
Depois de terem manietado Jesus,
foram entregá-l’O a Pilatos.
Pilatos perguntou-Lhe:
R    «Tu és o Rei dos judeus?»
N   Jesus respondeu:
J     «É como dizes».
N   E os príncipes dos sacerdotes
faziam muitas acusações contra Ele.
Pilatos interrogou-O de novo:
R    «Não respondes nada? Vê de quantas coisas Te acusam».
N   Mas Jesus nada respondeu,
de modo que Pilatos estava admirado.
N   Pela festa da Páscoa,
Pilatos costumava soltar-lhes um preso à sua escolha.
Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurretos,
que numa revolta tinham cometido um assassínio.
A multidão, subindo,
começou a pedir o que era costume conceder-lhes.
Pilatos respondeu:
R    «Quereis que vos solte o Rei dos judeus?»
N   Ele sabia que os príncipes dos sacerdotes
O tinham entregado por inveja.
Entretanto, os príncipes dos sacerdotes incitaram a multidão
a pedir que lhes soltasse antes Barrabás.
Pilatos, tomando de novo a palavra, perguntou-lhes:
R    «Então, que hei de fazer d’Aquele
que chamais o Rei dos judeus?»
N   Eles gritaram de novo:
R    «Crucifica-O!».
N   Pilatos insistiu:
R    «Que mal fez Ele?»
N   Mas eles gritaram ainda mais:
R    «Crucifica-O!».
N   Então Pilatos, querendo contentar a multidão,
soltou-lhes Barrabás
e, depois de ter mandado açoitar Jesus,
entregou-O para ser crucificado.
Os soldados levaram-n’O para dentro do palácio,
que era o pretório,
e convocaram toda a coorte.
Revestiram-n’O com um mando de púrpura
e puseram-Lhe na cabeça uma coroa de espinhos
que haviam tecido.
Depois começaram a saudá-l’O:
R    «Salvé, Rei dos judeus!»
N   Batiam-lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-Lhe
e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante d’Ele.
Depois de O terem escarnecido,
tiraram-Lhe o manto de púrpura
e vestiram-Lhe as suas roupas.
Em seguida levaram-n’O dali para O crucificarem.
N   Requisitaram, para Lhe levar a cruz,
um homem que passava, vindo do campo,
Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo.
E levaram Jesus ao lugar do Gólgota,
quer dizer, lugar do Calvário.
Queriam dar-Lhe vinho misturado com mirra,
mas Ele não o quis beber.
Depois crucificaram-n’O.
E repartiram entre si as suas vestes,
tirando-as à sorte, para verem o que levaria cada um.
Eram nove horas da manhã quando O crucificaram.
O letreiro que indicava a causa da condenação tinha escrito:
«Rei dos Judeus».
Crucificaram com Ele dois salteadores,
um à direita e outro à esquerda.
Os que passavam insultavam-n’O
e abanavam a cabeça, dizendo:
R    «Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias,
salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz».
N   Os príncipes dos sacerdotes e os escribas
troçavam uns com os outros, dizendo:
R    «Salvou os outros e não pode salvar-se a Si mesmo!
Esse Messias, o Rei de Israel, desça agora da cruz,
para nós vermos e acreditarmos».
N   Até os que estavam crucificados com ele o injuriavam.
Quando chegou o meio-dia,
as trevas envolveram toda a terra até às três horas da tarde.
E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
J     «Eloí, Eloí, lamá sabachtháni?»
N   que quer dizer:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?»
N   Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
R    «Está a chamar por Elias».
N   Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre
e, pondo-a na ponta duma cana, deu-Lhe a beber e disse:
R    «Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali».
N   Então Jesus, soltando um grande brado, expirou.
N   O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo.
O centurião que estava em frente de Jesus,
ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou:
R    «Na verdade, este homem era Filho de Deus».
N   Estavam também ali umas mulheres a observar de longe,
entre elas Maria Madalena,
Maria, mãe de Tiago e de José, e Salomé,
que acompanhavam e serviam Jesus,
quando estava na Galileia,
e muitas outras que tinham subido com ele a Jerusalém.
Ao cair da tarde
– visto ser a Preparação, isto é, a véspera do sábado –
José de Arimateia, ilustre membro do Sinédrio,
que também esperava o reino de Deus,
foi corajosamente à presença de Pilatos
e pediu-lhe o corpo de Jesus.
Pilatos ficou admirado de Ele já estar morto
e, mandando chamar o centurião,
ordenou que o corpo fosse entregue e José.
José comprou um lençol,
desceu o corpo de Jesus e envolveu-O no lençol;
depois depositou-O num sepulcro escavado na rocha
e rolou uma pedra para a entrada do sepulcro.
Entretanto, Maria Madalena e Maria, mãe de José,
observavam onde Jesus tinha sido depositado.

 ((O projeto libertador de Jesus entrou em choque – como era inevitável – com a atmosfera de egoísmo, de má vontade, de opressão que dominava o mundo. As autoridades políticas e religiosas sentiram-se incomodadas com a denúncia de Jesus: não estavam dispostas a renunciar a esses mecanismos que lhes asseguravam poder, influência, domínio, privilégios; não estavam dispostas a arriscar, a desinstalar-se e a aceitar a conversão proposta por Jesus. Por isso, prenderam Jesus, julgaram-n’O, condenaram-n’O e pregaram-n’O numa cruz).

Para a semana que segue

Que esta semana seja “santa”… fixar alguns momentos precisos. É prudente, na vida trepidante que levamos, reservar na nossa agenda alguns encontros precisos que desejamos ter com o Senhor: em cada dia, viver com Ele um momento de oração, de meditação, de adoração; fixar as celebrações nas quais poderemos participar; prever serviços a prestar, as visitas, etc. Que a semana seja “santa” nos momentos quotidianos de encontro com Jesus Cristo!

Desejo-vos um santo Domingo de Ramos e uma 
Semana Santa muito abençoada.
Emília Simões

Fontes: Portal dos Sacerdotes Dehonianos
Imagens Google