Nota introdutória: Por lapso, ontem transcrevi as leituras referentes ao 3º Domingo do tempo Comum (próximo domingo), pelo que peço desculpa a quem já tinha comentado e a quem tenha também passado em silêncio. Fica a retificação.
A minha partilha deste Domingo:
A Palavra de Deus que a liturgia nos propõe neste segundo domingo comum utiliza a metáfora do “casamento” para descrever a relação de amor e de comunhão entre Deus e o seu Povo. Inclui um veemente convite a entrarmos nessa história de amor que Deus se dispõe a construir connosco.
No Evangelho Jesus, no cenário da festa de casamento de um jovem casal de Caná da Galileia, apresenta o programa que se propõe concretizar: trazer o “vinho bom”, o “vinho” da alegria e do amor, à relação entre Deus e os homens. Da ação de Jesus – das suas palavras, dos seus gestos, do seu amor até ao extremo – nascerá a comunidade da nova “aliança”, a comunidade que vive no amor a Deus e que se dispõe a dar testemunho desse amor no mundo.
Isaías 62,1-5
Salmo 95 (96)
1 Coríntios 12,4-11
Refrão: Anunciai em todos os povos as maravilhas do Senhor.
Naquele tempo,
realizou-se um casamento em Caná da Galileia
e estava lá a Mãe de Jesus.
Jesus e os seus discípulos
foram também convidados para o casamento.
A certa altura faltou o vinho.
Então a Mãe de Jesus disse-Lhe:
«Não têm vinho».
Jesus respondeu-Lhe:
«Mulher, que temos nós com isso?
Ainda não chegou a minha hora».
Sua Mãe disse aos serventes:
«Fazei tudo o que Ele vos disser».
Havia ali seis talhas de pedra,
destinadas à purificação dos judeus,
levando cada uma de duas a três medidas.
Disse-lhes Jesus:
«Enchei essas talhas de água».
Eles encheram-nas até acima.
Depois disse-lhes:
«Tirai agora e levai ao chefe de mesa».
E eles levaram.
Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho,
– ele não sabia de onde viera,
pois só os serventes, que tinham tirado a água, sabiam –
chamou o noivo e disse-lhe:
«Toda a gente serve primeiro o vinho bom
e, depois de os convidados terem bebido bem,
serve o inferior.
Mas tu guardaste o vinho bom até agora».
Foi assim que, em Caná da Galileia,
Jesus deu início aos seus milagres.
Manifestou a sua glória
e os discípulos acreditaram n’Ele.
Palavra para o caminho....
Na segunda leitura, São Paulo fala do mesmo Espírito, do mesmo Senhor, do mesmo Deus que realiza tudo em todos: os nossos dons são-nos oferecidos. O mesmo e único Espírito distribui os seus dons a cada um, segundo a sua livre vontade. No uso que fazemos dos nossos dons, procuremos a humildade: sobretudo não desprezemos aqueles que receberam, pelo menos aparentemente, dons menos vistosos ou menos impressionantes! Deus age à sua maneira, que não é a nossa. Geralmente, estamos habituados a olhar o outro à nossa maneira e não à maneira de Deus, a ver quase só os seus defeitos e não os seus dons. Ao longo da semana, procuremos valorizar o dom que o irmão é para nós, em particular, aqueles com quem nos encontramos em casa, na comunidade, no trabalho, no estudo…
Com o meu abraço,
na paz de Cristo.
Emília Simões
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