13 setembro 2008

A Parábola do semeador



“Naquele dia, Jesus saiu de casa e sentou-se à beira-mar.
Reuniu-se a Ele uma tão grande multidão, que teve de subir para um barco, onde se sentou, enquanto toda a multidão se conservava na praia.
Jesus falou-lhes de muitas coisas em parábolas: «O semeador saiu para semear.
Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho: e vieram as aves e comeram-nas.
Outras caíram em sítios pedregosos, onde não havia muita terra: e logo brotaram, porque a terra era pouco profunda; mas, logo que o sol se ergueu, foram queimadas e, como não tinham raízes, secaram.
Outras caíram entre espinhos: e os espinhos cresceram e sufocaram-nas.
Outras caíram em terra boa e deram fruto: umas, cem; outras, sessenta; e outras, trinta.
“Aquele que tiver ouvidos, oiça!”
Aproximando-se de Jesus, os discípulos disseram-lhe: «Por que lhes falas em parábolas?»
Respondendo, disse-lhes: «A vós é dado conhecer os mistérios do Reino do Céu, mas a eles não lhes é dado.
Pois, àquele que tem, ser-lhe-á dado e terá em abundância; mas àquele que não tem, mesmo o que tem lhe será tirado.
É por isso que lhes falo em parábolas: pois vêem, sem ver, e ouvem, sem ouvir nem compreender.
Cumpre-se neles a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis; e, vendo, vereis, mas não percebereis.
Porque o coração deste povo tornou-se duro, e duros também os seus ouvidos; fecharam os olhos, não fossem ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, compreender com o coração, e converter-se, para Eu os curar.
Quanto a vós, ditosos os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem.
Em verdade vos digo: Muitos profetas e justos desejaram ver o que estais a ver, e não viram, e ouvir o que estais a ouvir, e não ouviram.»


Do: Evangelho, segundo S. Mateus, 13
In Bíblia Sagrada

07 setembro 2008

Os jovens e a missão

Para todos os meus amigos e, em especial, para o grupo de cerca de trinta jovens da minha comunidade paroquial, que se encontra em missão algures numa aldeia em Portugal, onde foram levar um pouco do seu amor, da sua alegria, junto dos irmãos que vivem mais isolados e tristes, e mesmo doentes, em jeito de homenagem, deixo a letra de um cântico que algumas vezes entoam nas celebrações dominicais e que aprecio bastante:


"O Teu sopro achou-me dormindo na minha jangada,
Pois vieste como terna brisa
pela madrugada.
Acordei e embalei-me no
vento em que não me prendias.
E sorrindo entreguei-Te a
vontade de todos os dias.

De repente a jangada cresceu
e tornou-se cidade,
Já pequena demais para
acolher a gente que a invade.
Nas mãos sentimos
Teu fogo abrasar corações.
Tua palavra é esperança que em nós
se transforma em canções.

Tu me embalas quando me persegues
E me impeles mesmo
enquanto me recebes.
Tu me embalas no que me concedes
E me guias para onde me precedes.

Já não posso tranquilo dormir
nem parar um momento.
No caminho impossível demais,
se vai contra o Teu vento.
No Teu mar aprendi que ser
rico é dar o que sou,
Pois recebo o que dou,
se me entrego no que em mim ficou”.

Autor: Desconhecido
Publicado “in Livro de Cânticos da Igreja Paroquial de
A.M.M.M.