A liturgia do 15º Domingo do Tempo Comum convida-nos a tomar consciência da importância da Palavra de Deus e da centralidade que ela deve assumir na vida dos crentes.
A primeira leitura garante-nos que a Palavra de Deus é verdadeiramente fecunda e criadora de vida. Ela dá-nos esperança, indica-nos os caminhos que devemos percorrer e dá-nos o ânimo para intervirmos no mundo. É sempre eficaz e produz sempre efeito, embora não actue sempre de acordo com os nossos interesses e critérios.
O Evangelho propõe-nos, em primeiro lugar, uma reflexão sobre a forma como acolhemos a Palavra e exorta-nos a ser uma “boa terra”, disponível para escutar as propostas de Jesus, para as acolher e para deixar que elas dêem abundantes frutos na nossa vida de cada dia. Garante-nos também que o “Reino” proposto por Jesus será uma realidade imparável, onde se manifestará em todo o seu esplendor e fecundidade a vida de Deus.
Salmo 64 (65)
Refrão: A semente caiu em boa terra e deu muito fruto.
Visitastes a terra e a regastes,
enchendo-a de fertilidade.
As fontes do céu transbordam em água
e fazeis brotar o trigo.
Assim preparais a terra;
regais os seus sulcos e aplanais as leivas,
Vós a inundais de chuva
e abençoais as sementes.
Coroastes o ano com os vossos benefícios,
por onde passastes brotou a abundância.
Vicejam as pastagens do deserto
e os outeiros vestem-se de festa.
Os prados cobrem-se de rebanhos
e os vales enchem-se de trigo.
Tudo canta e grita de alegria.
Evangelho de
Mateus 13,1-23
Naquele dia,
Jesus saiu de casa
e foi sentar-Se à beira-mar.
Reuniu-se à sua
volta tão grande multidão
que teve de subir
para um barco e sentar-Se,
enquanto a multidão
ficava na margem.
Disse muitas coisas
em parábolas, nestes termos:
“Saiu o semeador a
semear.
Quando semeava,
caíram algumas
sementes ao longo do caminho:
vieram as aves e
comeram-nas.
Outras caíram em
sítios pedregosos,
onde não havia
muita terra,
e logo nasceram
porque a terra era pouco profunda;
mas depois de
nascer o sol, queimaram-se e secaram,
por não terem raiz.
Outras caíram entre
espinhos
e os espinhos
cresceram e afogaram-nas.
Outras caíram em
boa terra e deram fruto:
umas, cem; outras,
sessenta; outras, trinta por um.
Quem tem ouvidos,
oiça”.
Os
discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe:
“Porque
lhes falas em parábolas?”
Jesus
respondeu-lhes:
“Porque
a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos Céus,
mas
a eles não.
Pois
àquele que tem dar-se-á e terá em abundância;
mas
àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado.
É
por isso que lhes falo em parábolas,
porque
vêem sem ver e ouvem sem ouvir nem entender.
Neles
se cumpre a profecia de Isaías que diz:
‘Ouvindo
ouvireis, mas sem compreender;
olhando
olhareis, mas não vereis.
Porque
o coração deste povo tornou-se duro:
endureceram
os seus ouvidos e fecharam os seus olhos,
para
não acontecer
que,
vendo com os olhos e ouvindo com os ouvidos
e
compreendendo com o coração,
se
convertam e Eu os cure’.
Quanto
a vós, felizes os vossos olhos porque vêem
e
os vossos ouvidos porque ouvem!
Em
verdade vos digo: muitos profetas e justos
desejaram
ver o que vós vedes e não viram
e
ouvir o que vós ouvis e não ouviram.
Vós,
portanto, escutai o que significa a parábola do semeador:
Quando
um homem ouve a palavra do reino
e
não a compreende,
vem
o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração.
Este
é o que recebeu a semente ao longo do caminho.
Aquele
que recebeu a semente em sítios pedregosos
é
o que ouve a palavra e a acolhe de momento,
mas
não tem raiz em si mesmo, porque é inconstante,
e,
ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra,
sucumbe
logo.
Aquele
que recebeu a semente entre espinhos
é
o que ouve a palavra,
mas
os cuidados deste mundo e a sedução da riqueza
sufocam
a palavra, que assim não dá fruto.
E
aquele que recebeu a palavra em boa terra
é
o que ouve a palavra e a compreende.
Esse
dá fruto,
produz
ora cem, ora sessenta, ora trinta por um”Evangelho de
Mateus 13,1-23
Naquele dia,
Jesus saiu de casa
e foi sentar-Se à beira-mar.
Reuniu-se à sua
volta tão grande multidão
que teve de subir
para um barco e sentar-Se,
enquanto a multidão
ficava na margem.
Disse muitas coisas
em parábolas, nestes termos:
“Saiu o semeador a
semear.
Quando semeava,
caíram algumas
sementes ao longo do caminho:
vieram as aves e
comeram-nas.
Outras caíram em
sítios pedregosos,
onde não havia
muita terra,
e logo nasceram
porque a terra era pouco profunda;
mas depois de
nascer o sol, queimaram-se e secaram,
por não terem raiz.
Outras caíram entre
espinhos
e os espinhos
cresceram e afogaram-nas.
Outras caíram em
boa terra e deram fruto:
umas, cem; outras,
sessenta; outras, trinta por um.
Quem tem ouvidos,
oiça”.
Os
discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe:
“Porque
lhes falas em parábolas?”
Jesus
respondeu-lhes:
“Porque
a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos Céus,
mas
a eles não.
Pois
àquele que tem dar-se-á e terá em abundância;
mas
àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado.
É
por isso que lhes falo em parábolas,
porque
vêem sem ver e ouvem sem ouvir nem entender.
Neles
se cumpre a profecia de Isaías que diz:
‘Ouvindo
ouvireis, mas sem compreender;
olhando
olhareis, mas não vereis.
Porque
o coração deste povo tornou-se duro:
endureceram
os seus ouvidos e fecharam os seus olhos,
para
não acontecer
que,
vendo com os olhos e ouvindo com os ouvidos
e
compreendendo com o coração,
se
convertam e Eu os cure’.
Quanto
a vós, felizes os vossos olhos porque vêem
e
os vossos ouvidos porque ouvem!
Em
verdade vos digo: muitos profetas e justos
desejaram
ver o que vós vedes e não viram
e
ouvir o que vós ouvis e não ouviram.
Vós,
portanto, escutai o que significa a parábola do semeador:
Quando
um homem ouve a palavra do reino
e
não a compreende,
vem
o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração.
Este
é o que recebeu a semente ao longo do caminho.
Aquele
que recebeu a semente em sítios pedregosos
é
o que ouve a palavra e a acolhe de momento,
mas
não tem raiz em si mesmo, porque é inconstante,
e,
ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra,
sucumbe
logo.
Aquele
que recebeu a semente entre espinhos
é
o que ouve a palavra,
mas
os cuidados deste mundo e a sedução da riqueza
sufocam
a palavra, que assim não dá fruto.
E
aquele que recebeu a palavra em boa terra
é
o que ouve a palavra e a compreende.
Esse
dá fruto,
produz
ora cem, ora sessenta, ora trinta por um”.
«Nós Te agradecemos pelo semeador que nos enviaste, Jesus, teu Filho. Ele lançou generosamente o bom grão do teu amor e da tua vida em todos os terrenos, e Ele continua esta obra na tua Igreja.
Nós Te pedimos pelas nossas comunidades: livra-nos de abafar o bom grão, mas que o teu Espírito o faça frutificar em nós e à nossa volta».
PALAVRA PARA O CAMINHO.
Que género de terra somos nós? Que género de terra somos nós para esta Palavra semeada em nós com abundância? Se a possibilidade nos é oferecida, tomemos um momento ao longo da semana, directamente na natureza, para rezar esta página do Evangelho. E deixemo-la enraizar-se em nós para lhe permitir produzir fruto em abundância.
Com o meu abraço na paz de Cristo.
Abraçoss,
Ailime
Fontes: Portal Sacerdotes Dehonianos
Imagens Google