A minha partilha deste fim de semana:
O tema fundamental que a liturgia nos convida a refletir, neste domingo, é o tema da oração. Ao colocar diante dos nossos olhos os exemplos de Abraão e de Jesus, a Palavra de Deus mostra-nos a importância da oração e ensina-nos a atitude que os crentes devem assumir no seu diálogo com Deus.
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O Evangelho senta-nos no banco da “escola de oração” de Jesus. Ensina que a oração do crente deve ser um diálogo confiante de uma criança com o seu “papá”. Com Jesus, o crente é convidado a descobrir em Deus “o Pai” e a dialogar frequentemente com Ele acerca desse mundo novo que o Pai/Deus quer oferecer aos homens.
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Referências Bíblicas
Génesis 18,20-32
Salmo 137 (138)
Colossenses 2,12-14
Evangelho de Lucas 11,1-13
Salmo 137 (138)
Refrão: Quando Vos invoco, sempre me atendeis, Senhor.
De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças,
porque ouvistes as palavras da minha boca.
Na presença dos Anjos hei-de cantar-Vos
e adorar-Vos, voltando para o vosso templo santo.
Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade e fidelidade,
porque exaltastes acima de tudo o vosso nome e a vossa promessa.
Quando Vos invoquei, me respondestes,
aumentastes a fortaleza da minha alma.
O Senhor é excelso e olha para o humilde,
ao soberbo conhece-o de longe.
No meio da tribulação Vós me conservais a vida,
Vós me ajudais contra os meus inimigos.
A vossa mão direita me salvará,
o Senhor completará o que em meu auxílio começou.
Senhor, a vossa bondade é eterna,
não abandoneis a obra das vossas mãos.
Evangelho de São Lucas 11,1-13Naquele tempo,
Estava Jesus em oração em certo lugar.
Ao terminar, disse-Lhe um dos discípulos:
«Senhor, ensina-nos a orar,
como João Baptista ensinou também os seus discípulos».
Disse-lhes Jesus:
«Quando orardes, dizei:
‘Pai,
santificado seja o vosso nome;
venha o vosso reino;
dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência;
perdoai-nos os nossos pecados,
porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende;
e não nos deixeis cair em tentação’».
Disse-lhes ainda:
«Se algum de vós tiver um amigo,
poderá ter de ir a sua casa à meia-noite, para lhe dizer:
‘Amigo, empresta-me três pães,
porque chegou de viagem um dos meus amigos
e não tenho nada para lhe dar’.
Ele poderá responder lá de dentro:
‘Não me incomodes;
a porta está fechada,
eu e os meus filhos estamos deitados
e não posso levantar-me para te dar os pães’.
Eu vos digo:
Se ele não se levantar por ser amigo,
ao menos, por causa da sua insistência,
levantar-se-á para lhe dar tudo aquilo de que precisa.
Também vos digo:
Pedi e dar-se-vos-á;
procurai e encontrareis;
batei à porta e abrir-se-vos-á.
Porque quem pede recebe;
quem procura encontra
e a quem bate à porta, abrir-se-á.
Se um de vós for pai e um filho lhe pedir peixe,
em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente?
E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á um escorpião?
Se vós, que sois maus,
sabeis dar coisas boas aos vossos filhos,
quanto mais o Pai do Céu
dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!».
(Desta forma, Cristo convida os discípulos a assumirem, na sua relação e no seu diálogo com Deus, a mesma atitude de Jesus: a atitude de uma criança que, com simplicidade, se entrega confiadamente nas mãos do pai, acolhe naturalmente a sua ternura e o seu amor e aceita a proposta de intimidade e de comunhão que essa relação pai/filho implica; convida, também, os discípulos a assumirem-se como irmãos e a formarem uma verdadeira família, unida à volta do amor e do cuidado do “Pai”).
PALAVRA PARA O CAMINHO…
Como se fosse a primeira vez… Como os discípulos, coloquemo-nos sem cessar na escola de Jesus para rezar. Reaprender d’Ele o sentido e a força das palavras que Ele nos deixou. Redizê-las, saboreá-las e deixar que elas nos transformem… Nesta semana, procuremos rezá-las como se fizéssemos uma primeira descoberta recebendo-as da própria boca de Jesus. Rezar o Pai Nosso como se fosse a primeira vez…
Com o meu abraço na paz de Cristo.
Ailime
Imagens Google