«Quatro velas queimavam calmamente. O ambiente estava tão silencioso que se podia ouvir o diálogo que travavam. A primeira vela disse:
- Eu sou a Paz!
Apesar da minha luz, as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou então, apagar. E diminuindo devagarinho, apagou totalmente.
A segunda disse:
- Eu chamo-me Fé!
Infelizmente sou muito supérflua na vida da maioria das pessoas. As pessoas não querem saber de Deus. Não faz sentido portanto, eu continuar queimando. E ao terminar a sua fala, um vento levemente bateu sobre ela, e esta se apagou.
Baixinho e triste a terceira vela se manifestou:
- Eu sou o Amor!
Não tenho mais forças para queimar. As pessoas deixam-me de lado, só conseguem vislumbrar a si próprias, esquecem-se até daqueles à sua volta que os amam. E sem esperar apagou-se.
De repente... Entrou uma criança e viu as três velas apagadas.
- Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até ao fim. E dizendo isso começou a chorar.
Então a quarta vela falou:
- Não tenhas medo pequeno, enquanto eu queimar, poderemos acender outras velas,
pois eu sou a Esperança!
A criança então, com os olhos brilhantes, pegou na vela que restava e acendeu todas as outras.
“Que a vela da Esperança nunca se apague dentro de nós!”»
Amiga (o)s,
Vou estar ausente por algum tempo. Deixo-vos esta mensagem do diálogo entre quatro velas que achei lindíssimo, desejando que a Paz, a Fé, o Amor e a Esperança estejam sempre presentes nos vossos corações.
Muito obrigada por serem meus amigos!
Um beijinho para todos vós.
Até breve.
Ailime.
27.06.2010
(Imagem cedida gentilmente pela Net)