27 junho 2010

As quatro velas


«Quatro velas queimavam calmamente. O ambiente estava tão silencioso que se podia ouvir o diálogo que travavam. A primeira vela disse:


- Eu sou a Paz!

Apesar da minha luz, as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou então, apagar. E diminuindo devagarinho, apagou totalmente.


A segunda disse:

- Eu chamo-me Fé!

Infelizmente sou muito supérflua na vida da maioria das pessoas. As pessoas não querem saber de Deus. Não faz sentido portanto, eu continuar queimando. E ao terminar a sua fala, um vento levemente bateu sobre ela, e esta se apagou.


Baixinho e triste a terceira vela se manifestou:


- Eu sou o Amor!

Não tenho mais forças para queimar. As pessoas deixam-me de lado, só conseguem vislumbrar a si próprias, esquecem-se até daqueles à sua volta que os amam. E sem esperar apagou-se.


De repente... Entrou uma criança e viu as três velas apagadas.

- Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até ao fim. E dizendo isso começou a chorar.


Então a quarta vela falou:

- Não tenhas medo pequeno, enquanto eu queimar, poderemos acender outras velas,


pois eu sou a Esperança!


A criança então, com os olhos brilhantes, pegou na vela que restava e acendeu todas as outras.


“Que a vela da Esperança nunca se apague dentro de nós!”»


Amiga (o)s,

Vou estar ausente por algum tempo. Deixo-vos esta mensagem do diálogo entre quatro velas que achei lindíssimo, desejando que a Paz, a Fé, o Amor e a Esperança estejam sempre presentes nos vossos corações.

Muito obrigada por serem meus amigos!

Um beijinho para todos vós.

Até breve.

Ailime.

27.06.2010

(Imagem cedida gentilmente pela Net)