30 junho 2012

Contigo, meu Deus pobre



Oxalá, Senhor, que ouças a minha voz.
Aqui estou.
Sem grandes palavras para dizer.
Sem grandes obras para oferecer.
Sem grandes gestos para fazer.
Sozinho aqui. Sozinho. Contigo.
Receberei aquilo que me queiras dar:
luz ou sombra. Sorte ou adversidade.
Alegria ou tristeza. Calma ou dificuldade.
E receberei sereno,
com um coração sossegado,
porque sei que Tu, meu Deus,
também és um Deus pobre.
Um Deus que não exige, mas que convida.
Que não força, mas que espera.
Que não obriga, mas que ama.
E eu mesmo farei no meu mundo,
com os meus amigos, com a minha vida:
aceitar o que vier como um presente.
Eliminar do meu dicionário a exigência.
Perguntar aos outros: “O que precisas?”
“Que posso fazer por Ti?”
E dizer poucas vezes “quero” ou “dá-me”.
E assim avanço, Deus: Aqui,
sem mais nada, sozinho.
Em silêncio. Contigo, meu Deus pobre.

(Autor desconhecido)

Ailime
30.06.2012
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25 junho 2012

Aceitação da vontade de Deus

«O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; têm bom entendimento todos os que cumprem os seus preceitos; o seu louvor subsiste para sempre». (Salmo 111:10)



«Dizem que a paciência é a arte de esperar. 
Prefiro pensar que é arte de saber, 
porque o que se sabe, espera-se.
A arte de saber é aceitar com paz
que somos essencialmente limitados,
que queremos muito e podemos pouco,
que com grandes esforços 
vamos conseguir pequenos resultados.
Eis aqui, pois, a sabedoria:
saber e aceitar desde logo que
a realidade é assim, sem se deixar
abater por complexos de culpa
ou sentimentos de tristeza
ao comprovar o pouco que podemos,
quão baixo voamos comparados
com a altura de Jesus!
De outro modo, as ilusões,
pela via da desilusão,
conduzir-nos-ão à frustração».

Fonte: Sentido da Vida
Ignacio Larrañaga
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