A minha partilha deste fim de semana:
Deus preocupa-se com os dramas dos homens? Onde está Ele
nos momentos de sofrimento e de dificuldade que enfrentamos ao longo da nossa
vida? A liturgia do 12º Domingo do Tempo Comum diz-nos que, ao longo da sua
caminhada pela terra, o homem não está perdido, sozinho, abandonado à sua
sorte; mas Deus caminha ao seu lado, cuidando dele com amor de pai e
oferecendo-lhe a cada passo a vida e a salvação.
2 Coríntios 5,14-17
Irmãos:
O amor de Cristo nos impele,
ao pensarmos que um só morreu por todos
e que todos, portanto, morreram.
Cristo morreu por todos,
para que os vivos deixem de viver para si próprios,
mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles.
Assim, daqui em diante,
já não conhecemos ninguém segundo a carne.
Ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne,
agora já não O conhecemos assim.
Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura.
As coisas antigas passaram: tudo foi renovado.
O amor de Cristo nos impele,
ao pensarmos que um só morreu por todos
e que todos, portanto, morreram.
Cristo morreu por todos,
para que os vivos deixem de viver para si próprios,
mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles.
Assim, daqui em diante,
já não conhecemos ninguém segundo a carne.
Ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne,
agora já não O conhecemos assim.
Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura.
As coisas antigas passaram: tudo foi renovado.
Salmo 106 (107)
Refrão: Cantai ao Senhor, porque é eterno o seu amor.
Os que se
fizeram ao mar em seus navios,
a fim de labutar na imensidão das águas,
esses viram os prodígios do Senhor
e as suas maravilhas no alto mar.
À sua
palavra, soprou um vento de tempestade,
que fez encapelar as ondas:
subiam até aos céus, desciam até ao abismo,
lutavam entre a vida e a morte.
Na sua
angústia invocaram o Senhor
e Ele salvou-os da aflição.
Transformou o temporal em brisa suave
e as ondas do mar amainaram.
Alegraram-se
ao vê-las acalmadas,
e Ele conduziu-os ao porto desejado.
Graças ao Senhor pela sua misericórdia,
pelos seus prodígios em favor dos homens.
Evangelho de Marcos 4,35-41
Naquele dia, ao cair da tarde,
Jesus disse aos seus discípulos:
«Passemos à outra margem do lago».
Eles deixaram a multidão
e levaram Jesus consigo na barca em que estava sentado.
Iam com Ele outras embarcações.
Levantou-se então uma grande tormenta
e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água.
Jesus, à popa, dormia com a cabeça numa almofada.
Eles acordaram-n’O e disseram:
«Mestre, não Te importas que pereçamos?»
Jesus levantou-Se,
falou ao vento imperiosamente e disse ao mar:
«Cala-te e está quieto».
O vento cessou e fez-se grande bonança.
Depois disse aos discípulos:
«Porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé?»
Eles ficaram cheios de temor e diziam uns para os outros:
«Quem é este homem,
que até o vento e o mar Lhe obedecem?»
... Muitas vezes, ao longo da
caminhada, os discípulos sentem uma tremenda solidão e, confrontados com a
oposição e a incompreensão do mundo, experimentam a sua fragilidade e
impotência. Parece que Jesus os abandonou; e o silêncio de Jesus desconcerta-os
e angustia-os. O Evangelho deste domingo garante-nos que Jesus nunca abandona o
barco dos discípulos. Ele está sempre lá, embarcado com eles na mesma aventura,
dando-lhes segurança e paz. Nos momentos de crise, de desânimo, de medo, os
discípulos têm de ser capazes de descobrir a presença – às vezes silenciosa,
mas sempre amiga e reconfortante – de Jesus ao seu lado, no mesmo barco...
Desejo-vos um bom domingo.
Com o meu abraço na paz de Cristo.
Fonte: Portal dos Sacerdotes Dehonianos