«A liturgia de hoje apresenta a imagem do casamento como imagem que exprime de forma privilegiada a relação de amor que Deus (o marido) estabeleceu com o seu Povo (a esposa). A questão fundamental é, portanto, a revelação do amor de Deus».
Palavras para o caminho
Da 1ª Leitura
Isaías 62,1-5
«Os povos hão-de ver a tua justiça
e todos os reis a tua glória».
Salmo 95 (96)
Refrão: Anunciai em todos os povos as maravilhas do Senhor.
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira,
cantai ao Senhor, bendizei o seu nome.
Anunciai dia a dia a sua salvação,
publicai entre as nações a sua glória,
em todos os povos as suas maravilhas.
Dai, ó Senhor, ó família dos povos,
dai ao Senhor glória e poder,
dai ao Senhor a glória do seu nome.
Adorai o senhor com ornamentos sagrados,
trema diante d’Ele a terra inteira;
dizei entre as nações: «O Senhor é Rei»,
governa os povos com equidade.
Da 2ª Leitura 1 Coríntios 12,4-11
«Há diversidade de dons espirituais,
Evangelho de João 2, 1-11
Naquele tempo,
realizou-se um casamento em Caná da Galileia
e estava lá a Mãe de Jesus.
Jesus e os seus discípulos
foram também convidados para o casamento.
A certa altura faltou o vinho.
Então a Mãe de Jesus disse-Lhe:
«Não têm vinho».
Jesus respondeu-Lhe:
«Mulher, que temos nós com isso?
Ainda não chegou a minha hora».
Sua Mãe disse aos serventes:
«Fazei tudo o que Ele vos disser».
Havia ali seis talhas de pedra,
destinadas à purificação dos judeus,
levando cada uma de duas a três medidas.
Disse-lhes Jesus:
«Enchei essas talhas de água».
Eles encheram-nas até acima.
Depois disse-lhes:
«Tirai agora e levai ao chefe de mesa».
E eles levaram.
Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho,
– ele não sabia de onde viera,
pois só os serventes, que tinham tirado a água, sabiam –
chamou o noivo e disse-lhe:
«Toda a gente serve primeiro o vinho bom
e, depois de os convidados terem bebido bem,
serve o inferior.
Mas tu guardaste o vinho bom até agora».
Foi assim que, em Caná da Galileia,
Jesus deu início aos seus milagres.
Manifestou a sua glória
e os discípulos acreditaram n’Ele.
«Na segunda leitura, São Paulo fala do mesmo Espírito, do mesmo Senhor, do mesmo Deus que realiza tudo em todos: os nossos dons são-nos oferecidos. O mesmo e único Espírito distribui os seus dons a cada um, segundo a sua livre vontade. No uso que fazemos dos nossos dons, procuremos a humildade: sobretudo não desprezemos aqueles que receberam, pelo menos aparentemente, dons menos vistosos ou menos impressionantes! Deus age à sua maneira, que não é a nossa. Geralmente, estamos habituados a olhar o outro à nossa maneira e não à maneira de Deus, a ver quase só os seus defeitos e não os seus dons. Ao longo da semana, procuremos valorizar o dom que o irmão é para nós, em particular, aqueles com quem nos encontramos em casa, na comunidade, no trabalho, no estudo…».
Com o meu abraço na paz de Cristo.
Ailime
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