«A Palavra de Deus que a
liturgia de hoje nos propõe convida-nos à vigilância: o verdadeiro discípulo
não vive de braços cruzados, numa existência de comodismo e resignação, mas
está sempre atento e disponível para acolher o Senhor, para escutar os seus apelos
e para construir o “Reino”».
Leituras para este XIX Domingo do Tempo Comum:
Sabedoria 18,6-9; Salmo 32 (33);– Hebreus 11,1-2.8-19; Lucas 12,32-48;
Epístola aos Hebreus
«A fé é a
garantia dos bens que se esperam
e a
certeza das realidades que não se vêem.
Ela valeu
aos antigos um bom testemunho.
Pela fé,
Abraão obedeceu ao chamamento
e partiu
para uma terra que viria a receber como herança;
e partiu
sem saber para onde ia.
Pela fé,
morou como estrangeiro na terra prometida,
habitando
em tendas, com Isaac e Jacob,
herdeiros,
como ele, da mesma promessa,
porque
esperava a cidade de sólidos fundamentos,
cujo
arquitecto e construtor é Deus.
Pela fé,
também Sara recebeu o poder de ser mãe
já depois
de passada a idade,
porque
acreditou na fidelidade d’Aquele que lho prometeu.
É por
isso também que de um só homem
- um
homem que a morte já espreitava –
nasceram
descendentes tão numerosos como as estrelas do céu
e como a
areia que há na praia do mar.
Todos
eles morreram na fé,
sem terem
obtido a realização das promessas.
Mas
vendo-as e saudando-as de longe,
confessaram
que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra.
Aqueles
que assim falam
mostram
claramente que procuram uma pátria.
Se
pensassem na pátria de onde tinham saído,
teriam
tempo de voltar para lá.
Mas eles
aspiravam a uma pátria melhor,
que era a
pátria celeste.
E como
Deus lhes tinha preparado uma cidade,
não Se
envergonha de Se chamar seu Deus.
Pela fé,
Abraão, submetido à prova,
ofereceu
o seu filho único Isaac,
que era o
depositário das promessas,
como lhe
tinha sido dito:
«Por
Isaac será assegurada a tua descendência».
Ele
considerava que Deus pode ressuscitar os mortos;
por isso,
numa espécie de prefiguração,
ele
recuperou o seu filho».
Salmo 32 (33)
Justos, aclamai o Senhor,
os corações rectos devem louvá-l’O.
Feliz a nação que tem o Senhor por seu Deus,
o povo que Ele escolheu para sua herança.
Os olhos do Senhor estão
voltados para os que O temem,
para os que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas
e os alimentar no tempo da fome.
A nossa alma espera o Senhor,
Ele é o nosso amparo e protector.
Venha sobre nós a vossa bondade,
porque em Vós esperamos, Senhor.
Senhor aumentai a minha fé e despertai-me para que corresponda sempre com prontidão aos seus apelos numa entrega sem reservas em favor do próximo. (Ailime)
Desejo-vos um bom domingo
O meu abraço na paz de Cristo.
Textos Bíblicos:
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