As minhas mãos estavam um pouco geladas,
embora as tivesse protegido do frio. Ao chegar e antes de a saudar disse-lhe:
“hoje as minhas mãos não estão quentinhas como de costume e tenho receio de … Agarrou-me
as mãos e disse-me numa voz muito
suave: “não receies, dá-me as tuas mãos, porque gosto de as ter entre as minhas
mesmo assim frias!”
Era a segunda vez que se
expressava desta forma.
Fiquei sem palavras e estendi-lhe
as mãos, que segurou com muita ternura entre as suas! Emocionei-me e ficámos
assim sem dizer nada por alguns instantes. Muitas coisas me vieram ao
pensamento.
Senti que Jesus estava ali
presente naquele coraçãozinho e me dizia baixinho: “ não tenhas medo, vem e
Segue-me na simplicidade da vida, no silêncio de ti. Vem e abre o teu coração.
Dá-me o teu amor mesmo que as tuas mãos estejam frias.
Ailime
26.01.2013
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