No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. A Palavra de Deus que nos é proposta neste último domingo do ano litúrgico convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus; deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se concretiza de acordo com uma lógica própria, a lógica de Deus. O Evangelho, especialmente, explica qual é a lógica da realeza de Jesus.
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Na segunda leitura, o autor do Livro do Apocalipse apresenta Jesus como o Senhor
do Tempo e da História, o princípio e o fim de todas as coisas, o “príncipe dos reis da terra”, Aquele que há-de vir “por entre as nuvens” cheio de poder, de glória e de majestade para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz. É, precisamente, a interpretação cristã dessa figura de “filho de homem” de que falava a primeira leitura.
O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, Jesus a assumir a sua condição de rei diante de Pontius Pilatus. A cena revela, contudo, que a realeza reivindicada por Jesus não assenta em esquemas de ambição, de poder, de autoridade, de violência, como acontece com os reis da terra. A missão “real” de Jesus é dar “testemunho da verdade”; e concretiza-se no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom da vida.
Apocalipse 1,5-8
Jesus Cristo é a Testemunha fiel,
o Primogénito dos mortos, o Príncipe dos reis da terra.
Àquele que nos ama e pelo seu sangue nos libertou do pecado
e fez de nós um reino de sacerdotes para Deus seu Pai,
a Ele a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Amen. Ei-l’O
que vem entre as nuvens, e todos os olhos O verão, mesmo aqueles
que O trespassaram; e por sua causa hão-de lamentar-se todas
as tribos da terra. Sim. Amen.
«Eu sou o Alfa e o Ómega», diz o Senhor Deus,
«Aquele que é, que era e que há-de vir, o Senhor do Universo».
Salmo 92 (93)
Refrão: O Senhor é rei num trono de luz.
O Senhor é rei,
revestiu-Se de majestade,
revestiu-Se e cingiu-Se de poder.
Firmou o universo, que não vacilará.
É firme o vosso trono desde sempre,
Vós existis desde toda a eternidade.
Os vossos testemunhos são dignos de toda a fé,
a santidade habita na vossa casa
por todo o sempre.
Evangelho de João 18,33b-37
Naquele tempo,
disse Pilatos a Jesus:
«Tu és o Rei dos judeus?» Jesus respondeu-lhe:
«É por ti que o dizes,
ou foram outros que to disseram de Mim?»
Disseram-Lhe Pilatos:
«Porventura eu sou judeu?
O teu povo e os sumos sacerdotes é que
Te entregaram a mim. Que fizeste?»
Jesus respondeu:
«O meu reino não é deste mundo.
Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam
para que Eu não fosse entregue aos judeus.
Mas o meu reino não é daqui».
Disse-Lhe Pilatos:
«Então, Tu és Rei?» Jesus respondeu-lhe:
«É como dizes: sou Rei.
Para isso nasci e vim ao mundo,
a fim de dar testemunho da verdade.
Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».
PARA A SEMANA QUE SE SEGUE…
Balanço anual… Acabar um ano é também dar graças por tudo aquilo que pudemos viver. Individualmente, em família e em comunidade, fazer o balanço do ano que passou… Recordar alguns momentos concretos do ano litúrgico que marcaram o dinamismo do crescimento da fé, a nível pessoal e comunitário…
Balanço anual… Acabar um ano é também dar graças por tudo aquilo que pudemos viver. Individualmente, em família e em comunidade, fazer o balanço do ano que passou… Recordar alguns momentos concretos do ano litúrgico que marcaram o dinamismo do crescimento da fé, a nível pessoal e comunitário…
Com o meu abraço na Paz de Cristo.