31 agosto 2019

22º Domingo do Tempo Comum


A minha partilha deste fim de semana:

«A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre alguns valores que acompanham o desafio do “Reino”: a humildade, a gratuidade, o amor desinteressado.

O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete"».

Do Livro do Ben-Sirá 3,19-21.30-31

«Filho, em todas as tuas obras procede com humildade
e serás mais estimado do que o homem generoso.
Quanto mais importante fores, mais deves humilhar-te
e encontrarás graça diante do Senhor.
Porque é grande o poder do Senhor
e os humildes cantam a sua glória.
A desgraça do soberbo não tem cura,
porque a árvore da maldade criou nele raízes.
O coração do sábio compreende as máximas do sábio
e o ouvido atento alegra-se com a sabedoria.».



Salmo 67 (68)

Refrão: Na vossa bondade, Senhor,
preparastes uma casa para o pobre.

Os justos alegram-se na presença de Deus,
exultam e transbordam de alegria.
Cantai a Deus, entoai um cântico ao seu nome;
o seu nome é Senhor: exultai na sua presença.

Pai dos órfãos e defensor das viúvas,
é Deus na sua morada santa.
Aos abandonados Deus prepara uma casa,
conduz os cativos à liberdade.

Derramastes, ó Deus, uma chuva de bênçãos,
restaurastes a vossa herança enfraquecida.
A vossa grei estabeleceu-se numa terra
que a vossa bondade, ó Deus, preparara ao oprimido.


Evangelho de Lucas  14,1.7-14

«Naquele tempo,

Jesus entrou, a um sábado, em casa de um dos principais fariseus para tomar uma refeição. Todos O observavam. Ao notar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, Jesus disse-lhes esta parábola: «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não tomes o primeiro lugar. Pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante que tu; então, aquele que vos convidou a ambos, terá que te dizer: ‘Dá o lugar a este’;e ficarás depois envergonhado,
se tiveres de ocupar o último lugar. Por isso, quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar;e quando vier aquele que te convidou, dirá: ‘Amigo, sobre mais para cima’;ficarás então honrado aos olhos dos outros convidados. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
Jesus disse ainda a quem O tinha convidado:«Quando ofereceres um almoço ou um jantar,
não convides os teus amigos nem os teus irmãos, nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos,
não seja que eles por sua vez te convidem e assim serás retribuído.
Mas quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos;
e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos».

Palavras para o caminho ...
«Difícil questão… Com que critérios estabelecemos a lista dos nossos convidados quando preparamos uma refeição festiva? Decididamente, uma vez mais, a lógica de Jesus não é a nossa. Acontece convidarmos à nossa mesa pobres, estropiados, sem-abrigo, crianças perdidas nas ruas… mais que a nossa família, os amigos, as nossas relações de negócios? Difícil questão, que evitamos talvez tomar demasiado a sério. E se nesta semana a deixássemos ressoar um pouco em nós mesmos»?

Prece
Peço ao Senhor nesta semana que nos ajude a ser mais humildes e a partilhar com os que nada têm. Que nos nossos "banquetes" tenham também lugar os que vivem marginalizados, por vezes até nas nossas próprias famílias.


Com o meu abraço na paz de Cristo.
Ailime

Imagens Google

27 agosto 2019

Reflexão


A própria essência da história é
o passar. Há trezentos anos,
vivia nesta cidade uma geração
com os seus dramas e paixões.
Há duzentos anos outra geração,
com os seus próprios dramas.
Agora outra.
Dentro de um século, outra.
Passam as gerações, arrastando cada
uma suas dores e alegrias
para o abismo do silêncio.
Um  dia também passará a cidade,
levando aos ombros a sua carga
histórica, como aconteceu com
Babilónia, Nínive, Tebas...
Ilusões, paixões, fantasias, projetos...
Tudo isto é inexoravelmente arrastado 
para o oceano da inexistência.
Para quê sofrer por coisas que
hoje são e amanhã não são?
Tudo é sepultado no templo
do silêncio, tal como os rios
são sepultados no mar.
Deixa que os fenómenos nasçam.
brilhem e desapareçam como os
pirilampos. Deus nunca passa.
Instala-se firmemente nessa rocha e...
Sê feliz.

In O Sentido da Vida
Ignacio Larragñaga

26 agosto 2019

Agradeço a Deus pelo Aniversario de meu filho



Meu Deus, hoje quero agradecer-te  pelo aniversário do meu amado filho primogénito e porque celebramos com saúde e alegria mais um ano de vida é sempre motivo de felicidade, pois cada dia que vivemos é uma bênção que Tu nos dás. 


Sinto muita gratidão, Senhor, pelo maravilhoso filho com que me abençoaste e embora longe fisicamente ele está sempre presente no meu coração.
 Apenas peço, meu Deus, que hoje e sempre  o continues a  abençoar e lhe concedas muitos anos felizes de vida com saúde e alegria.


Com beijinhos meus, do pai, mano e toda a família que te ama. 

Abraços
Ailime