A minha partilha deste fim de semana:
A liturgia do 11.º Domingo do Tempo Comum fala-nos de esperança. Lembra-nos que Deus é o Senhor da História e garante-nos que Ele nunca deixará de acompanhar os seus filhos na sua peregrinação pela terra. Ele só tem um objetivo: conduzir-nos ao encontro da Vida plena e definitiva, da felicidade sem fim.
No Evangelho, Jesus compara o Reino de Deus com uma pequena semente, de aparência insignificante, mas capaz de mudar a paisagem do mundo. Ela cresce sem se fazer notada, sem dar nas vistas, sem publicidade, mas tem em si o dinamismo de Deus, um dinamismo capaz de fazer nascer um mundo novo. Esse Reino que Jesus, por mandato do Pai nos veio propor, é um presente de Deus para os seus filhos.
Referências Bíblicas
Ezequiel 17, 22-24
Salmo 91 (92)
2 Coríntios 5, 6-10
Evangelho de Marcos 4, 26-34
Salmo 91 (92)
Refrão: É bom louvar-Vos, Senhor.
É bom louvar o Senhor
e cantar salmos ao vosso nome, ó Altíssimo,
proclamar pela manhã a vossa bondade
e durante a noite a vossa fidelidade.
O justo florescerá como a palmeira,
crescerá como o cedro do Líbano;
plantado na casa do Senhor,
florescerá nos átrios do nosso Deus.
Mesmo na velhice dará o seu fruto,
cheio de seiva e de vigor,
para proclamar que o Senhor é justo:
n’Ele, que é o meu refúgio, não há iniquidade.
Evangelho de São Marcos 4, 26-34
Naquele tempo,
disse Jesus à multidão:
«O reino de Deus é como um homem
que lançou a semente à terra.
Dorme e levanta-se, noite e dia,
enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como.
A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga,
por fim o trigo maduro na espiga.
E quando o trigo o permite, logo mete a foice,
porque já chegou o tempo da colheita».
Jesus dizia ainda:
«A que havemos de comparar o reino de Deus?
Em que parábola o havemos de apresentar?
É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra,
é a menor de todas as sementes que há sobre a terra;
mas, depois de semeado, começa a crescer,
e torna-se a maior de todas as plantas da horta,
estendendo de tal forma os seus ramos
que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra».
Jesus pregava-lhes a palavra de Deus
com muitas parábolas como estas,
conforme eram capazes de entender.
E não lhes falava senão em parábolas;
mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos.
(A referência à pequenez da semente (segunda parábola) convida-nos – como já o havia feito a primeira leitura deste domingo – a rever os nossos critérios de atuação e a nossa forma de olhar o mundo e os nossos irmãos. Os exemplos que a história da salvação nos revela não deixam margem para qualquer dúvida: é naquilo que é pequeno, débil e aparentemente insignificante que Deus Se revela).
Para reflexão
«Jesus veio lançar nos corações a semente do Reino de Deus. Fê-lo, com palavras e gestos, por toda a Galileia e Judeia, até dar a vida na cruz. Depois, quando voltou para o Pai, deixou aos seus discípulos a missão de continuarem a sementeira do Reino» .
Será que eu sigo a vontade do Senhor?
Desejo-vos um bom e feliz domingo.
Com o meu abraço na paz de Cristo.
Emília Simões
Fontes:
Imagens Google