«A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor».
Filipenses 2, 6-11
Cristo Jesus, que era de condição divina,
não Se valeu da sua igualdade com Deus,
mas aniquilou-Se a Si próprio.
Assumindo a condição de servo,
tornou-Se semelhante aos homens.
Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais,
obedecendo até à morte e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou
e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes,
para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem
no céu, na terra e nos abismos,
e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor,
para glória de Deus Pai.
Salmo 21 (22)
Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?
Todos os que me vêem escarnecem de mim,
estendem os meus lábios e meneiam a cabeça:
«Confiou no Senhor, Ele que o livre,
Ele que o salve, se é meu amigo».
Matilhas de cães me rodearam,
cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos.
Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me.
Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.
Vós, que temeis o Senhor, louvai-O,
glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob,
reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel.
Depois da Quaresma, tempo de meditação, oração e
conversão iniciamos agora a Semana Maior da vida cristã. Vamo-nos aproximando
do Grande Dia! O dia da Ressurreição do Senhor vivendo intensamente os momentos
que o antecedem! Vamos neste tempo da Paixão do Senhor orar e estar junto d'
Ele! Não O abandonemos nestes dias tão intensos e dolorosos que viveu e, em que
se sentiu tão só (e hoje como há dois mil anos)! Os próprios discípulos O
abandonaram, deixando-O enquanto orava. Não O deixemos nós! Façamos-Lhe companhia
nestes dias e ofereçamos-Lhe todo o nosso amor, toda a nossa vida! É disso que
Ele tem sede...sede de nós, do nosso despojamento, da nossa pequenez!
Com Maria sigamos Jesus até ao Calvário na
expetativa do maravilhoso reencontro no dia da Sua Ressurreição! Sejamos firmes
e abramos o nosso coração e oremos, oremos muito, sempre. Ailime.
Nota: pelos motivos que todos sabemos este ano não vamos celebrar nas igrejas a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Podemos fazê-lo nas nossas casas, no interior do nosso coração, acompanhando pela TV essas celebrações.
Desejo a todos um bom Domingo de Ramos
com o meu abraço na paz de Cristo
com o meu abraço na paz de Cristo
Ailime
Fontes: Portal dos Sacerdotes
Bíblia Sagrada.
Imagen s Google
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