« A liturgia deste domingo (15º do tempo comum) procura definir o caminho
para encontrar a vida eterna. É no amor a Deus e aos outros – dizem os textos
que nos são propostos – que encontramos a vida em plenitude».
Leituras: Deut 30,10-14; Salmo 68 (69) ou Salmo 18B,8-11; Col
1,15-20; Lc 10,25-37
Col 1,15-20
«Epístola do
apóstolo São Paulo aos Colossenses
Cristo Jesus é a imagem de
Deus invisível,
o Primogénito de toda a criatura;
porque n’Ele foram criadas todas as coisas
no céu e na terra, visíveis e invisíveis,
Tronos e Dominações, Principados e Potestades:
por Ele e para Ele tudo foi criado.
Ele é anterior a todas as coisas
e n’Ele tudo subsiste.
Ele é a cabeça da Igreja, que é o seu corpo.
Ele é o Princípio, o Primogénito de entre os mortos;
em tudo Ele tem o primeiro lugar.
Aprouve a Deus que n’Ele residisse toda a plenitude
e por Ele fossem reconciliadas consigo todas as coisas,
estabelecendo a paz, pelo sangue da sua cruz,
com todas as criaturas na terra e nos céus».
Salmo 18B,8-11
Os preceitos do Senhor alegram o coração.
A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma.
As ordens do Senhor são firmes
e dão sabedoria aos simples.
Os preceitos do Senhor são
rectos
e alegram o coração.
Os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos.
O temor do Senhor é puro
e permanece eternamente.
Os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são rectos.
São mais preciosos que o ouro,
o ouro mais fino;
são mais doces que o mel,
o puro mel dos favos.
Evangelho de Lucas, 10, 29-37
Parábola do Bom Samaritano
«Mas ele, querendo
justificar-se, perguntou a Jesus:
«E quem é
o meu próximo?»
Jesus,
tomando a palavra, disse:
«Um homem
descia de Jerusalém para Jericó
e caiu
nas mãos dos salteadores.
Roubaram-lhe
tudo o que levava, espancaram-no
e
foram-se embora, deixando-o meio morto.
Por
coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote;
viu-o e
passou adiante.
Do mesmo
modo, um levita que vinha por aquele lugar,
viu-o e
passou adiante.
Mas um
samaritano, que ia de viagem,
passou
junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão.
Aproximou-se,
ligou-lhe as feridas deitando azeite e vinho,
colocou-o
sobre a sua própria montada,
levou-o
para uma estalagem e cuidou dele.
No dia
seguinte, tirou duas moedas,
deu-as ao
estalajadeiro e disse:
‘Trata
bem dele; e o que gastares a mais
eu to
pagarei quando voltar’.
Qual
destes três te parece ter sido o próximo
daquele
homem que caiu nas mãos dos salteadores?»
O doutor
da lei respondeu:
«O que
teve compaixão dele».
Disse-lhe
Jesus:
«Então
vai e faz o mesmo».
Que Deus me conceda
a graça de me aproximar com amor de quem sofre, dos esquecidos, marginalizados,
doentes e tantos outros irmãos que vou encontrando pelo caminho, sem excepção.
Todos são filhos de
Deus. Que neles veja o próprio Jesus que tanto padeceu por toda a humanidade
sofrendo morte de cruz para nos salvar das trevas e do pecado e, que pela
Sua Ressurreição, nos ofereceu uma vida nova, uma vida em plenitude. (Ailime)
Bom domingo.
O meu abraço na paz de Cristo.
Fonte:
Portal dos Sacerdotes Dehonianos
e Bíblia dos Capuchinhos)