11 agosto 2018

19º Domingo do Tempo Comum

A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta, uma vez mais, da preocupação de Deus em oferecer aos homens o “pão” da vida plena e definitiva. Por outro lado, convida os homens a prescindirem do orgulho e da auto-suficiência e a acolherem, com reconhecimento e gratidão, os dons de Deus. 



Ef 4,30-5,2 
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios 
Irmãos: 
Não contristeis o Espírito Santo de Deus, 
que vos assinalou para o dia da redenção. 
Seja eliminado do meio de vós 
tudo o que é azedume, irritação, cólera, insulto, maledicência 
e toda a espécie de maldade. 
Sede bondosos e compassivos uns para com os outros 
e perdoai-vos mutuamente, 
como Deus também vos perdoou em Cristo. 
Sede imitadores de Deus, como filhos muito amados. 
Caminhai na caridade, a exemplo de Cristo, 
que nos amou e Se entregou por nós, 
oferecendo-Se como vítima agradável a Deus. 



 Salmo 33 (34) 
Refrão: Saboreai e vede como o Senhor é bom. 

A toda a hora bendirei o Senhor, 
o seu louvor estará sempre na minha boca. 
A minha alma gloria-se no Senhor: 
escutem e alegrem-se os humildes. 

Enaltecei comigo o Senhor 
e exaltemos juntos o seu nome. 
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me, 
libertou-me de toda a ansiedade. 

Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes, 
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha. 
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu, 
salvou-o de todas as angústias. 

O Anjo do Senhor protege os que O temem 
e defende-os dos perigos. 
Saboreai e vede como o Senhor é bom: 
feliz o homem que n’Ele se refugia. 



Evangelho de João 6,41-51 

Naquele tempo, 
os judeus murmuravam de Jesus, por Ele ter dito: 
«Eu sou o pão que desceu do Céu». 
E diziam: «Não é ele Jesus, o filho de José? 
Não conhecemos o seu pai e a sua mãe? 
Como é que Ele diz agora: ‘Eu desci do Céu’?» 
Jesus respondeu-lhes: 
«Não murmureis entre vós. 
Ninguém pode vir a Mim, 
se o Pai, que Me enviou, não o trouxer; 
e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia. 
Está escrito no livro dos Profetas: 
‘Serão todos instruídos por Deus’. 
Todo aquele que ouve o Pai e recebe o seu ensino 
vem a Mim. 
Não porque alguém tenha visto o Pai; 
só Aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 
Em verdade, em verdade vos digo: 
Quem acredita tem a vida eterna. 
Eu sou o pão da vida. 
No deserto, os vossos pais comeram o maná e morreram. 
Mas este pão é o que desce do Céu 
para que não morra quem dele comer. 
Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. 
Quem comer deste pão viverá eternamente. 
E o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, 
que Eu darei pela vida do mundo». 


Para a semana que segue:
Saborear Deus, saborear a bondade da Criação… O verão presta-se muito particularmente, em qualquer lugar onde estivermos, a fazer-nos saborear a bondade do Senhor através da beleza da sua Criação. Paisagens, elementos naturais, animais, astros, etc… E, no cume, as pessoas que encontramos, todas criadas à imagem do Criador! 


  Desejo-vos um bom domingo com o meu abraço na paz de Cristo.
Ailime


Fonte: Portal dos sacerdotes Dehonianos
Imagens Google

09 agosto 2018

Para refletir

A cruz é uma cruz expectante(...)
É um símbolo de esperança,
porque tem Deus de um lado
e as pessoas do outro.
Jesus Cristo(...) está entre nós
para nos unir.
(David Jeremiah

Sendo assim, Ele pode salvar,
de um modo definitivo, os que 
por meio dele se aproximam de Deus,
pois Ele está vivo para sempre,
a fim de interceder por eles.
(Carta aos Hebreus, 7:25

Do livro: As mensagens de Jesus para ti.
(Sara Young)

06 agosto 2018

Confio no Senhor, fonte de água viva,

Para a Gracinha

Confio no Senhor, fonte de água viva,
Ele me fortalece nos meus caminhos
e me aquieta nos momentos de angústia.
Ele me conduz e ampara.
Ele é a minha alegria,
a minha liberdade,
a minha Vida.
N’Ele deposito toda a minha Confiança.
Com Ele caminho dia e noite
por entre os Seus raios de Luz.
Ele é O Senhor,
que nunca me deixa só
em todos os momentos da minha vida.
Sinto a Sua divina presença e
ai de mim se não O amar
em cada outro meu irmão.
Ele me ajuda a caminhar sobre
obstáculos e a ouvir impiedades.
Ele, o Senhor de bondade infinita
pede-me que O acompanhe até
ao Calvário e nunca desista de
com Ele orar ao Pai, no Getsêmani.
«Eis-me aqui, Senhor».

Ailime
(14.02.2010)

08 julho 2018

Descanso em Deus


Há momentos nas nossas vidas em que se torna necessário parar um pouco, descansar também dos afazeres profissionais ou outros para retemperar forças, ganhar um novo ânimo para recomeçarmos em pleno as nossas actividades sejam elas quais forem.

As férias, por que todos ambicionamos e todos merecemos estão a transformar-se num tempo vivido cada vez com maior ansiedade, em correrias desmedidas e por vezes regressamos mais cansados do que quando partimos.

Nos tempos que correm tudo é muito rápido e vive-se com muita pressa, com grande avidez como se tentássemos dominar o tempo esquecendo-nos, muitas vezes, do essencial.

Este tempo em que rodeados pela família que amamos ou visitando outros familiares distantes, em que nos deliciamos com o sol e o mar ou repousamos em campos frondosos de águas frescas ou simplesmente ficamos em nossas casas deve ser também um tempo de descanso em Deus.

Será que já tínhamos pensado nisto?

Há uns anos atrás um sacerdote que esteve na minha paróquia lembrava-nos sempre, neste tempo de verão, para não nos esquecermos de levar Deus connosco para férias.

E como isto é importante na minha vida, como pode ser precioso na vida de todos nós.

Lembrou-me disto mesmo uma amiga num e-mail que me enviou com um texto de Margarida Alvim, Fundação Evangelização e Culturas, do qual retirei os excertos que abaixo partilho com todos vós:

“Vá para fora cá dentro!”, ouvimos nos anúncios de promoção do turismo em Portugal. Em tempo de crise, esta é capaz de ser mesmo uma grande oportunidade de passear mais no nosso país, de descobrir toda a sua beleza, por vezes ali mesmo ao virar da esquina. Oportunidade para valorizar a serenidade de dias com tempo, sem pressas.”

E continua noutra passagem:

“Vá para fora por dentro!”, este poderia ser o mote para umas férias de fundo, em que a paragem exterior é acompanhada por uma renovação interior. Fazer silêncio e ir abrandando os motores, deixando a poeira assentar, deixando vir ao de cima tudo o que vai ficando abafado com o imediato do dia a dia. Ordenar a vida, arrumar “a casa”, perceber o que me tem vindo a cansar ao longo do ano, perceber onde me encontro, onde descanso, onde me sinto em paz, e onde me sinto dividido. Dar tempo às limpezas internas, deixando o sol entrar bem por todos os poros. Isto sim: é descansar.”

E mais adiante,

“Encarar as férias como tempo para voltar ao essencial faz com que a nossa atenção fique mais desperta, a nossa sensibilidade mais apurada. Tudo passa a ocupar o lugar que lhe é devido e ficamos mais preparados para viver cada dia agradecidos, enfrentando com mais força as dificuldades que vão surgindo. O regresso ao dia a dia e ao trabalho será mais suave e com mais sentido.”

Conclui:

“É o Senhor que nos diz “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mt 11, 25-30). Pois é isso mesmo, aqui está um bom convite para estas férias!”

Para todos os amigos e para quem também passa em silêncio informo que durante algum tempo vou estar ausente deste espaço deixando um abraço para todos e desejando que o Senhor esteja sempre presente na vida de todos nós.


Até breve.
Ailime
Imagens Google
(Texto reposto)

05 julho 2018

Palavras de Teresa de Calcutá


«Não é importante o que realmente
 temos para dar,  mas em que medida
 estamos "vazios", de maneira que 
estejamos plenamente prontos a receber. 
Tirai os olhos de vós mesmos
 e alegrai-vos
  por não terdes nada,
 por não serdes nada,
 por não poderdes fazer nada.
  Sorri,  felizes,  a Jesus, 
sempre  que a vossa
 nulidade  vos amedrontar.»

Madre Teresa de Calcutá
in As Asas da Santidade

02 julho 2018

A voz do vento


Quando o ruído de importunar
fica em silêncio e ouve  a voz do vento.
Respira a suave aragem que te envolve
e deixa que  o amor de Deus inunde o teu coração.

Ailime
19.06.2014
Imagem Google

01 julho 2018

13º Domingo do Tempo Comum


 «O 13º domingo celebra a vida mais forte que a morte, celebra Deus apaixonado pela vida. Convém, pois, que na celebração deste dia a vida expluda em todas as suas formas: na beleza das flores, nos gestos e atitudes, na proclamação da Palavra, nos cânticos e aclamações, na luz. No cântico do salmo e na profissão de fé, será bom recordar que é o Deus da vida que nós confessamos, as suas maravilhas que nós proclamamos. Durante toda a missa, rezando, mantenhamos a convicção expressa pelo Livro da Sabedoria: “Deus não Se alegra com a perdição dos vivos”».




Evangelho de Marcos 5, 21-43
Naquele tempo,
depois de Jesus ter atravessado de barco
para a outra margem do lago,
reuniu-se grande multidão à sua volta,
e Ele deteve-Se à beira-mar.
Chegou então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo.
Ao ver Jesus, caiu a seus pés
e suplicou-Lhe com insistência:
«A minha filha está a morrer.
Vem impor-lhe as mãos,
para que se salve e viva».
Jesus foi com ele,
seguido por grande multidão,
que O apertava de todos os lados.
Ora, certa mulher
que tinha um fluxo de sangue havia doze anos,
que sofrera muito nas mãos de vários médicos
e gastara todos os seus bens,
sem ter obtido qualquer resultado,
antes piorava cada vez mais,
tendo ouvido falar de Jesus,
veio por entre a multidão
e tocou-Lhe por detrás no manto,
dizendo consigo:
«Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada».
No mesmo instante estancou o fluxo de sangue
e sentiu no seu corpo que estava curada da doença.
Jesus notou logo que saíra uma força de Si mesmo.
Voltou-Se para a multidão e perguntou:
«Quem tocou nas minhas vestes?»
Os discípulos responderam-Lhe:
«Vês a multidão que Te aperta
e perguntas: ‘Quem Me tocou?’»
Mas Jesus olhou em volta,
para ver quem O tinha tocado.
A mulher, assustada e a tremer,
por saber o que lhe tinha acontecido,
veio prostrar-se diante de Jesus e disse-Lhe a verdade.
Jesus respondeu-lhe:
«Minha filha, a tua fé te salvou».
Ainda Ele falava,
quando vieram dizer da casa do chefe da sinagoga:
«A tua filha morreu.
Porque estás ainda a importunar o Mestre?»
Mas Jesus, ouvindo estas palavras,
disse ao chefe da sinagoga:
«Não temas; basta que tenhas fé».
E não deixou que ninguém O acompanhasse,
a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
Quando chegaram a casa do chefe da sinagoga,
Jesus encontrou grande alvoroço,
com gente que chorava e gritava.
Ao entrar, perguntou-lhes:
«Porquê todo este alarido e tantas lamentações?
A menina não morreu; está a dormir».
Riram-se d’Ele.
Jesus, depois de os ter mandado sair a todos,
levando consigo apenas o pai da menina
e os que vinham com Ele,
entrou no local onde jazia a menina,
pegou-lhe na mão e disse:
«Talitha Kum»,
que significa: «Menina, Eu te ordeno: levanta-te».
Ela ergueu-se imediatamente e começou a andar,
pois já tinha doze anos.
Ficaram todos muito maravilhados.


Salmo 29 (30)
Refrão: Eu Vos louvarei, Senhor, porque me salvastes.

Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes
e não deixastes que de mim se regozijassem os inimigos.
Tirastes a minha alma da mansão dos mortos,
vivificastes-me para não descer ao túmulo.


Cantai salmos ao Senhor, vós os seus fiéis,
e dai graças ao seu nome santo.
A sua ira dura apenas um momento
e a sua benevolência a vida inteira.
Ao cair da noite vêm as lágrimas
e ao amanhecer volta a alegria.


Ouvi, Senhor, e tende compaixão de mim,
Senhor, sede Vós o meu auxílio.
Vós convertestes em júbilo o meu pranto:
Senhor meu Deus, eu Vos louvarei eternamente.



Para a semana que segue


Viva a vida! A palavra de ordem deste domingo é uma espécie de grito do coração: Deus ama a vida, viva a vida! Aí estamos de acordo… É certo que não há vida sem morte e esta faz sofrer quando acontece perto de nós. Mas hoje somos convidados a nos alegrarmos na vida e a acreditar que Deus nos destina à verdadeira Vida! A estação do ano presta-se a isso: alegria do sol e das férias, encontro com a natureza, reencontros familiares… Não faltarão ocasiões para admirar a vida… Não nos esqueçamos de dar graças… 


Desejo-vos um bom domingo com muita alegria no Senhor que nos criou.
O meu abraço na paz de Cristo.

Fonte: Portal dos Sacerdotes Dehonainos

25 junho 2018

A esperança é a âncora da alma

Segundo a palavra de Deus,
não existem situações, doenças,
ou casamentos desesperados
(...) A esperança é a âncora da
alma (...) a esperança segura do
regresso de Jesus Cristo!

 Donald Baker e Emery Nester


A nossa alma espera
no Senhor; Ele é o nosso amparo
e o nosso escudo. N'Ele se
alegra o nosso coração e em
seu nome santo confiamos.
Venha sobre nós, Senhor, o teu
amor, pois depositamos em ti
a nossa confiança.

Salmos 33:20-22)


Fonte: As mensagens de Jesus para ti
Sarah Young