O Evangelho fala-nos de um Deus cheio de bondade e de misericórdia que derrama sobre os seus filhos – de forma total, ilimitada e absoluta – o seu perdão. Os crentes são convidados a descobrir a lógica de Deus e a deixarem que a mesma lógica de perdão e de misericórdia sem limites e sem medida marque a sua relação com os irmãos».
Salmo 102 (103)
Refrão: O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.
Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades.
Salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia.
Não está sempre a repreender
nem guarda ressentimento.
Não nos tratou segundo os nossos pecados
nem nos castigou segundo as nossas culpas.
Como a distância da terra aos céus,
assim e grande a sua misericórdia para os que O temem.
Como o oriente dista do Ocidente,
assim Ele afasta de nós os nossos pecados.
Evangelho de Mateus 18, 21-35
Naquele tempo,
Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe:
«Se meu irmão me ofender,
quantas vezes deverei perdoar-lhe?
quantas vezes deverei perdoar-lhe?
Até sete vezes?»
Jesus respondeu:
«Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei
que quis ajustar contas com os seus servos.
Logo de começo,
apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar,
o senhor mandou que fosse vendido,
com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía,
para assim pagar a dívida.
Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo:
‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’.
Cheio de compaixão, o senhor daquele servo
deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros
que lhe devia cem denários.
Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo:
‘Paga o que me deves’.
Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo:
‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’.
Ele, porém, não conseguiu e mandou-o prender,
até que pagasse tudo quanto devia.
Testemunhas desta cena,
os seus companheiros ficaram muito tristes
e foram contar ao Senhor tudo o que havia sucedido.
Então, o senhor mandou-o chamar e disse:
‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste.
Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro,
como eu tive compaixão de ti?’
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos,
até que pagasse tudo o que lhe devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste,
se cada um de vós não perdoar a seu irmão
de todo o coração».
Jesus respondeu:
«Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei
que quis ajustar contas com os seus servos.
Logo de começo,
apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar,
o senhor mandou que fosse vendido,
com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía,
para assim pagar a dívida.
Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo:
‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’.
Cheio de compaixão, o senhor daquele servo
deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros
que lhe devia cem denários.
Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo:
‘Paga o que me deves’.
Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo:
‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’.
Ele, porém, não conseguiu e mandou-o prender,
até que pagasse tudo quanto devia.
Testemunhas desta cena,
os seus companheiros ficaram muito tristes
e foram contar ao Senhor tudo o que havia sucedido.
Então, o senhor mandou-o chamar e disse:
‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste.
Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro,
como eu tive compaixão de ti?’
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos,
até que pagasse tudo o que lhe devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste,
se cada um de vós não perdoar a seu irmão
de todo o coração».
Pai do céu, Deus de paciência, Tu que perdoaste a nossa imensa dívida, bendito sejas pelo perdão que liberta das cadeias e livra do desespero.
Nós Te pedimos: que o teu Reino venha aos nossos corações, que todas as nossas comunidades manifestem a presença do teu Reino na nossa terra, como um reino de paz, em que o perdão é dado do fundo do coração.
Palavras para o Caminho
«Senhor, quantas vezes devo perdoar?» A resposta de Jesus não tem nada de matemática e o perdão que Ele nos propõe para oferecer aos nossos irmãos é ilimitado – por vezes também muito difícil. Nesta semana, poderíamos retomar o salmo 102 na oração e nos deixarmos habitar – impregnar, modelar – pelos seus acentos de ternura, de perdão, de amor, que nos revelam o Coração d’Aquele que nos convida a perdoar como Ele nos perdoa.
Com o meu abraço na paz de Cristo.
Ailime
Fontes: Portal dos Sacerdotes Dehonianos
Imagens Google
Obrigada!
ResponderEliminarJá li e reli.
Bom domingo
beijinho
Lindo,Ailime.Belo evangelho e temos que pedir paciência sempre...beijos, lindo domingo! chica
ResponderEliminarGostei muito da liturgia de hoje e da homilia que ouvi.
ResponderEliminarTambém muito boa a oração que aqui nos deixas.
Obrigada!
Boa semana, amiga Ailime!
Beijinhos.
Bom dia de nova semana, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarPerdoemos pela Graça que não nos falta.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno
Una gran enseñanza , cuanto hay que recorrer a veces para entender todo esto
ResponderEliminardonde el amor de Dios debe fortalecernos en nuestro camino.
Mucho hemos de aprender aún de lo que nos enseña el ejemplo de amor y de los Santos que nos han dado gran muestra de ello...
Un abrazo.
Sim, amar e perdoar sempre e sempre...
ResponderEliminarProntidão e disposição para amar verdadeiramente, o perdão faz parte do amor, não é?!
Abraço