13 junho 2018

Dia de Santo António

Celebra-se hoje a memória do popular Santo António – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa no ano de 1195 e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, em Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo António de Lisboa ou de Pádua. É o Padroeiro da cidade de Lisboa e é também conhecido como o santo casamenteiro. Em Lisboa, como tradição, realizam-se na véspera deste dia os casamentos de Santo António, na Sé .


Oração

Ó grande e bem-amado Santo António!
Vosso amor a Deus e ao próximo,
vosso exemplo de vida cristã,
fizeram de Vós um dos maiores Santos da Igreja.
Eu vos suplico tomar sob vossa proteção valiosa
minhas ocupações, empreendimentos, e toda a minha vida.
Estou persuadida de que nenhum mal poderá atingir-me
enquanto estiver sob vossa proteção.
Protegei-me e defendei-me: sou uma pobre pecadora.
Recomendai minhas necessidades
e apresentai-vos como meu medianeiro a Jesus, a quem tanto amais.
Por vosso mérito, Ele aumente minha fé e caridade,
console-me nos sofrimentos,
livre-me de todo mal e não me deixe sucumbir na tentação.
Ó Deus poderoso, livrai-me de todo o perigo do corpo e da alma.
Auxiliado continuamente por Vós,
possa viver cristãmente e santamente morrer.

Ámen

09 junho 2018

10º Domingo do Tempo Comum


O tema deste 10.º Domingo do Tempo Comum gravita à volta da identidade de Jesus e da comunhão que Ele deseja estabelecer com aqueles que se colocam na disposição de O seguir: fica claro que Jesus não tem qualquer aliança com o Demónio e com o poder do mal e que se quer definir pela sua relação de obediência com Deus Pai, à qual convida todos aqueles que se querem sentir parte da sua família.
No Evangelho, Jesus demonstra que, na sua atividade de libertação do poder do mal, não pode estar a pactuar com o Demónio, mas vem para libertar os homens e as mulheres de todos os tempos. Também nisso está a fazer a vontade de Deus e convida todos a fazer comunidade centrada na sua pessoa e decidida a construir um mundo que se baseie neste desejo de fazer a vontade de Deus.




Evangelho de  São Marcos 3,20-35
Naquele tempo,
Jesus chegou a casa com os seus discípulos.
E de novo acorreu tanta gente,
de modo que nem sequer podiam comer.
Ao saberem disto, os parentes de Jesus
puseram-se a caminho para O deter,
pois diziam: «está fora de Si».
Os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam:
«Está possesso de Belzebu,
e ainda:
«É pelo chefe dos demónios que Ele expulsa os demónios».
Mas Jesus chamou-os e começou a falar-lhes em parábolas:
«Como pode Satanás expulsar Satanás?»
Se um reino estiver dividido contra si mesmo,
tal reino não pode aguentar-se.
E se uma casa estiver dividida contra si mesma,
essa casa não pode aguentar-se.
Portanto, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide,
não pode subsistir: está perdido.
Ninguém pode entrar em casa de um homem forte
e roubar-lhe os bens, sem primeiro o amarrar:
só então poderá saquear a casa.
Em verdade vos digo:
Tudo será perdoado aos filhos dos homens:
os pecados e blasfémias que tiverem proferido;
mas quem blasfemar contra o Espírito Santo
nunca terá perdão: será réu de pecado eterno».
Referia-Se aos que diziam:
«Está possesso dum espírito impuro».
Entretanto, chegaram sua Mãe e seus irmãos,
que, ficando fora, mandaram-n’O chamar.
A multidão estava sentada em volta d’Ele,
quando Lhe disseram:
«Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura».
Mas Jesus respondeu-lhes:
«Quem é minha Mãe e meus irmãos?»
E, olhando para aqueles que estavam à sua volta, disse:
«Eis minha Mãe e meus irmãos.
Quem fizer a vontade de Deus
esse é meu irmão, minha irmã e minha Mãe».


Salmo 129 (130)
Refrão: No Senhor está a misericórdia e abundante redenção.

Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor,
Senhor, escutai a minha voz.
Estejam os vossos ouvidos atentos
à voz da minha súplica.


Se tiverdes em conta os nossos pecados,
Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão
para Vos servirmos com reverência.


Eu confio no Senhor,
a minha alma confia na sua palavra.
A minha alma espera pelo Senhor
mais do que as sentinelas pela aurora.


Porque no Senhor está a misericórdia
e com Ele abundante redenção.
Ele há de libertar Israel
de todas as suas faltas.

Refexão
O tema principal do texto do Evangelho deste domingo – sobre a identidade de Jesus – mostra que desde os inícios do cristianismo os cristãos sentiram necessidade de responder à pergunta: “Quem é Jesus?”. Ainda hoje, na ação pastoral da Igreja, sobretudo nas catequeses, é importante que todos os cristãos conheçam a identidade de Jesus, até mesmo para poderem estabelecer com ele uma relação personalizada.
Fazer parte da família de Jesus é a vocação fundamental dos cristãos de todos os tempos. Por isso, são chamados a formar comunidade, que está centrada na pessoa de Jesus e que tem como única missão fazer a vontade de Deus em todas as circunstâncias da vida. É a isso que chama o Evangelho quando Jesus apresenta a sua verdadeira família: é quem faz a vontade de Deus e toma lugar ao redor de Jesus.

Por isso oro:


Desejo-vos um bom domingo
com o meu abraço na Paz de Cristo!

Fonte: Portal dos sacerdotes Dehonainos

06 junho 2018

A nossa esperança

A nossa esperança não está presa
por um fio ainda por tecer, do género
"Eu imagino..." ou "É provável..." 
 A nossa salvação está presa
 com a própria mão de Deus,
 e com a própria força de Cristo,
 à natureza imutável de Deus.

Samuel Rutherford


É que Eu sou o Senhor
e não mudo.


Malaquias 3:6


Do Livro de  Sarah Young
As mensagens de Jesus para ti







03 junho 2018

9º Domingo do tempo Comum


A minha partilha deste domingo:
«A liturgia do 9.º Domingo do Tempo Comum convida-nos a refletir sobre a celebração do Dia do Senhor, sábado para os judeus, domingo para os cristãos, fazendo memória da ação criadora e redentora de Deus para com o seu Povo.

....

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de ardor apostólico de São Paulo, para quem ser evangelizador equivale a ser prolongamento da vida de Cristo que deve ser visível naqueles que a anunciam. Apesar das fragilidades humanas, a mensagem evangélica não fica comprometida, porque é um tesouro precioso, sinal de que a obra evangelizadora é obra do poder de Deus.
....
O Evangelho, retomando a mesma temática, mostra que, quando se faz uma interpretação demasiado rigorista dos preceitos da Lei, ela deixa de cumprir a sua missão de estar ao serviço do homem de cada tempo. Jesus convida-nos, por isso, a posicionar-nos ao serviço dos necessitados, tendo em conta que o Dia do Senhor foi feito para o homem, não para fazer do homem um escravo. É um convite a vivermos não do preceito, mas da Lei que assumimos no nosso coração».


2Coríntios  4,6-11

Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Deus, que disse: «Das trevas brilhará a luz»
fez brilhar a luz em nossos corações,
para que se conheça em todo o seu esplendor
a glória de Deus, que se reflete no rosto de Cristo.
Nós trazemos em vasos de barro o tesouro do nosso ministério,
para que se reconheça que um poder tão sublime
vem de Deus e não de nós.
Em tudo somos oprimidos, mas não esmagados;
andamos perplexos, mas não desesperados;
perseguidos, mas não abandonados;
abatidos, mas não aniquilados.
Levamos sempre e em toda a parte no nosso corpo
os sofrimentos da morte de Jesus,
a fim de que se manifeste também no nosso corpo
a vida de Jesus.
Porque, estando ainda vivos,
somos constantemente entregues à morte por causa de Jesus,
para que se manifeste também na nossa carne mortal
a vida de Jesus.




Salmo 80 (81)
Refrão 1: Exultai em Deus, que é o nosso auxílio.

Aclamai a Deus, nossa força,
aplaudi ao Deus de Jacob.
Fazei ressoar a trombeta na lua nova
e na lua cheia, dia da nossa festa.


É uma obrigação para Israel,
é um preceito do Deus de Jacob,
lei que Ele impôs a José,
quando saiu da terra do Egipto.


Ouço uma língua desconhecida:
«Aliviei os teus ombros do fardo
e soltei as tuas mãos dos cestos;
gritaste na angústia e Eu te libertei.


Não terás contigo um deus alheio,
nem adorarás divindades estranhas.
Eu, o Senhor, sou o teu Deus,
que te fiz sair da terra do Egipto».



Evangelho de Marcos 2,23–3,6


Passava Jesus através das searas, num dia de sábado,
e os discípulos, enquanto caminhavam,
começaram a apanhar espigas.
Disseram-Lhe então os fariseus:
«Vê como eles fazem ao sábado o que não é permitido».
Respondeu-lhes Jesus:
«Nunca lestes o que fez David,
quando ele e os seus companheiros
tiveram necessidade e sentiram fome?
Entrou na casa de Deus,
no tempo do sumo sacerdote Abiatar,
e comeu dos pães da proposição,
que só os sacerdotes podiam comer,
e os deu também aos companheiros».
E acrescentou:
«O sábado foi feito para o homem
e não o homem para o sábado.
Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado».

Jesus entrou de novo na sinagoga,
onde estava um homem com uma das mãos atrofiada.
Os fariseus observavam Jesus,
para verem se Ele ia curá-lo ao sábado
e poderem assim acusá-l’O.
Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada:
«Levanta-te e vem aqui para o meio».
Depois perguntou-lhes:
«Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal,
salvar a vida ou tirá-la?».
Mas eles ficaram calados.
Então, olhando-os com indignação
e entristecido com a dureza dos seus corações,
disse ao homem:
«Estende a mão».
Ele estendeu-a e a mão ficou curada.
Os fariseus, porém, logo que saíram dali,
reuniram-se com os herodianos
para deliberarem como haviam de acabar com Ele.



Jesus ensina-nos a posicionar-nos com verdadeira liberdade diante da Lei de Moisés, ou melhor, diante da Lei de Deus, que nos chegou por Moisés, sem perder nunca de vista o seu objetivo de regular a nossa vida em sociedade e em Igreja, protegendo os mais frágeis e evitando toda e qualquer opressão por parte de quem exerce o poder. Interpretações rigoristas da Lei – como são as dos fariseus no nosso texto – cegam e não deixam ver as necessidades humanas que, na perspetiva de Jesus, são o verdadeiro critério para manter uma atitude livre diante da Lei.

Desejo-vos um domingo com 
o meu abraço na paz de Cristo.

Fonte: Portal dos Sacerdotes Dehonianos

31 maio 2018

Dia de Corpo de Deus (Corpus Christi )

Hoje a Igreja celebra o dia de Corpus Christi e é feriado nacional.
 ‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’.


Evangelho Lucas 9, 11b-17

Naquele tempo,
estava Jesus a falar à multidão sobre o reino de Deus
e a curar aqueles que necessitavam.
O dia começava a declinar.
Então os Doze aproximaram-se e disseram-Lhe:
«Manda embora a multidão
para ir procurar pousada e alimento
às aldeias e casais mais próximos,
pois aqui estamos num local deserto».
Disse-lhes Jesus:
«Dai-lhes vós de comer».
Mas eles responderam:
«Não temos senão cinco pães e dois peixes…
Só se formos nós mesmos
comprar comida para todo este povo».
Eram de facto uns cinco mil homens.
Disse Jesus aos discípulos:
«Mandai-os sentar por grupos de cinquenta».
Assim fizeram e todos se sentaram.
Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes,
ergueu os olhos ao Céu
e pronunciou sobre eles a bênção.
Depois partiu-os e deu-os aos discípulos,
para eles os distribuírem pela multidão.
Todos comeram e ficaram saciados;
e ainda recolheram doze cestos dos pedaços que sobraram.

Oração

Na festa do Teu corpo e sangue
Dá-nos, Senhor,

 A certeza da Tua presença!
Na festa da vida,
Que deve ser cada eucaristia,
Ensina-nos, Senhor,
A comunhão com os nossos irmãos.

Ensina-nos a celebrar o dom da vida,
em União com Cristo
e a viver comprometidos
com a Tua presença divina!


O meu abraço em Cristo!
Ailime



30 maio 2018

Rezar com Maria

Lucas 2, 33-34

O pai e a mãe do Menino Jesus
estavam admirados com o que se
dizia d'Ele. Simeão abençoou-os
e disse a Maria, sua Mãe:
«Este Menino foi estabelecido
para que muitos caiam
ou se levantem em Israel
e para ser sinal de
contradição».
Maria, 
a Mulher 
livre e 
consciente



Maria,
nem consigo imaginar como terá sido
difícil perceber tudo quanto estava
a acontecer contigo e com Jesus...
As coisas que Ele dizia e fazia
e tudo o que os outros diziam dele...
Tu que quiseste aceitar os desígnios
de Deus para ti e não te sentiste
nunca um robot ou uma marioneta
nas Suas mãos, ajuda-me a ser,
livre e responsavelmente,
seguidor de Cristo.



Do Livro Rezar com Maria
(Edições Salesianas)

27 maio 2018

Solenidade da Santíssima Trindade


 A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
Na primeira leitura, Jahwéh revela-se como o Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira.
A segunda leitura confirma a mensagem da primeira: o Deus em quem acreditamos não é um Deus distante e inacessível, que se demitiu do seu papel de Criador e que assiste com indiferença e impassibilidade aos dramas dos homens; mas é um Deus que acompanha com paixão a caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e definitiva.
No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem excepção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária.


Romanos 8,14-17


Irmãos:
Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
Vós não recebestes um espírito de escravidão para recair no temor,
mas o Espírito de adopção filial, pelo qual exclamamos: «Abba, Pai». O próprio Espírito dá testemunho, em união com o nosso espírito,
de que somos filhos de Deus.
Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros de Deus e herdeiros com Cristo; se sofrermos com Ele, também com ele seremos glorificados.



Salmo 32 (33)

Refrão: Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança.

A palavra do Senhor é recta,
da fidelidade nascem as suas obras.
Ele ama a justiça e a rectidão:
a terra está cheia da bondade do Senhor.

A palavra do Senhor criou os céus,
o sopro da sua boca os adornou.
Ele disse e tudo foi feito,
Ele mandou e tudo foi criado.

Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem,
para os que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas
e os alimentar no tempo da fome.

A nossa alma espera o Senhor:
Ele é o nosso amparo e protector.
Venha sobre nós a vossa bondade,
porque em Vós esperamos, Senhor.





Evangelho de Mateus 28,16-20

Naquele tempo, os onze discípulos partiram para a Galileia, em direcção ao monte que Jesus lhes indicara.
Quando O viram, adoraram-n’O;
mas alguns ainda duvidaram.
Jesus aproximou-Se e disse-lhes:
«Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e fazei discípulos de todas as nações,
baptizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei.


Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».


Para a semana que se segue

Ver em cada um… Não é preciso questionarmo-nos muito tempo sobre como fazer para amar os outros… Basta ver Jesus em todo o ser humano, junto de cada um, e saber que o Reino se constrói nos gestos humildes de hoje!




Desejo-vos um bom domingo.
O meu abraço na paz de Cristo.
Ailime

Fonte: Portal dos Sacerdotes Dehonianos

23 maio 2018

Mês de Maria

João 19, 26-27

Ao ver sua mãe e o discípulo predileto,
Jesus disse a sua mãe: «Mulher, eis o teu  filho».
Depois disse ao discípulo: «Eis a tua mãe». 
E a partir daquela hora, o discípulo
recebeu-a em suja casa.



Maria,
tu que és a mãe de Jesus
e a mãe que Ele quis dar à humanidade,
ensina-me a ser bom filho de Deus
e um bom filho da minha mãe biológica.
Vem ao meu encontro,
entra na minha casa e abraça-me
com ternura e amor maternal
para que eu consiga ser filho
no teu Filho e diga sempre Sim
ao nosso Deus aqui,
agora e sempre.


                             Maria,
                                   mãe de
                                  Deus
                                e mãe nossa.

Do Livro Rezar com Maria 
(Edições Salesianas)