A minha partilha deste domingo:
«A liturgia do 9.º Domingo
do Tempo Comum convida-nos a refletir sobre a celebração do Dia do Senhor,
sábado para os judeus, domingo para os cristãos, fazendo memória da ação
criadora e redentora de Deus para com o seu Povo.
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A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de ardor apostólico de São Paulo, para quem ser evangelizador equivale a ser prolongamento da vida de Cristo que deve ser visível naqueles que a anunciam. Apesar das fragilidades humanas, a mensagem evangélica não fica comprometida, porque é um tesouro precioso, sinal de que a obra evangelizadora é obra do poder de Deus.
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O Evangelho, retomando a mesma temática, mostra que, quando
se faz uma interpretação demasiado rigorista dos preceitos da Lei, ela deixa de
cumprir a sua missão de estar ao serviço do homem de cada tempo. Jesus
convida-nos, por isso, a posicionar-nos ao serviço dos necessitados, tendo em
conta que o Dia do Senhor foi feito para o homem, não para fazer do homem um
escravo. É um convite a vivermos não do preceito, mas da Lei que assumimos no
nosso coração».
2Coríntios 4,6-11
Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Deus, que disse: «Das trevas brilhará a luz»
fez brilhar a luz em nossos corações,
para que se conheça em todo o seu esplendor
a glória de Deus, que se reflete no rosto de Cristo.
Nós trazemos em vasos de barro o tesouro do nosso ministério,
para que se reconheça que um poder tão sublime
vem de Deus e não de nós.
Em tudo somos oprimidos, mas não esmagados;
andamos perplexos, mas não desesperados;
perseguidos, mas não abandonados;
abatidos, mas não aniquilados.
Levamos sempre e em toda a parte no nosso corpo
os sofrimentos da morte de Jesus,
a fim de que se manifeste também no nosso corpo
a vida de Jesus.
Porque, estando ainda vivos,
somos constantemente entregues à morte por causa de Jesus,
para que se manifeste também na nossa carne mortal
a vida de Jesus.
Salmo 80 (81)
Refrão 1:
Exultai em Deus, que é o nosso auxílio.
Aclamai a
Deus, nossa força,
aplaudi ao Deus de Jacob.
Fazei ressoar a trombeta na lua nova
e na lua cheia, dia da nossa festa.
É uma
obrigação para Israel,
é um preceito do Deus de Jacob,
lei que Ele impôs a José,
quando saiu da terra do Egipto.
Ouço uma
língua desconhecida:
«Aliviei os teus ombros do fardo
e soltei as tuas mãos dos cestos;
gritaste na angústia e Eu te libertei.
Não terás
contigo um deus alheio,
nem adorarás divindades estranhas.
Eu, o Senhor, sou o teu Deus,
que te fiz sair da terra do Egipto».
Evangelho de Marcos 2,23–3,6
Passava
Jesus através das searas, num dia de sábado,
e os discípulos, enquanto caminhavam,
começaram a apanhar espigas.
Disseram-Lhe então os fariseus:
«Vê como eles fazem ao sábado o que não é permitido».
Respondeu-lhes Jesus:
«Nunca lestes o que fez David,
quando ele e os seus companheiros
tiveram necessidade e sentiram fome?
Entrou na casa de Deus,
no tempo do sumo sacerdote Abiatar,
e comeu dos pães da proposição,
que só os sacerdotes podiam comer,
e os deu também aos companheiros».
E acrescentou:
«O sábado foi feito para o homem
e não o homem para o sábado.
Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado».
Jesus
entrou de novo na sinagoga,
onde estava um homem com uma das mãos atrofiada.
Os fariseus observavam Jesus,
para verem se Ele ia curá-lo ao sábado
e poderem assim acusá-l’O.
Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada:
«Levanta-te e vem aqui para o meio».
Depois perguntou-lhes:
«Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal,
salvar a vida ou tirá-la?».
Mas eles ficaram calados.
Então, olhando-os com indignação
e entristecido com a dureza dos seus corações,
disse ao homem:
«Estende a mão».
Ele estendeu-a e a mão ficou curada.
Os fariseus, porém, logo que saíram dali,
reuniram-se com os herodianos
para deliberarem como haviam de acabar com Ele.
Jesus ensina-nos a posicionar-nos com verdadeira
liberdade diante da Lei de Moisés, ou melhor, diante da Lei de Deus, que nos
chegou por Moisés, sem perder nunca de vista o seu objetivo de regular a nossa
vida em sociedade e em Igreja, protegendo os mais frágeis e evitando toda e
qualquer opressão por parte de quem exerce o poder. Interpretações rigoristas
da Lei – como são as dos fariseus no nosso texto – cegam e não deixam ver as
necessidades humanas que, na perspetiva de Jesus, são o verdadeiro critério
para manter uma atitude livre diante da Lei.
Desejo-vos um domingo com
o meu abraço na paz de Cristo.
Fonte: Portal dos Sacerdotes Dehonianos
Linda leitura que faz bem e o salmo muito bonito! beijos, ótimo dia! chica
ResponderEliminarQue seja um SANTO DOMINGO Ailime!bj
ResponderEliminarDivina publicação :)) Amén.
ResponderEliminarHoje:- Não nego, que o meu coração se apaixonou.
Bjos
Votos de uma óptima Segunda-Feira
Vendo também esta postagem e deixando um outro abraço...
ResponderEliminarA Palavra do Senhor sempre nos fortalece e vivifica... 🍬