«A liturgia deste último
domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao
nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens,
deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia
deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição
suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos
propõe: a doação da vida por amor».
Filipenses 2,6-11
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Cristo Jesus, que era de condição divina,
não Se valeu da sua igualdade com Deus,
mas aniquilou-Se a Si próprio.
Assumindo a condição de servo,
tornou-Se semelhante aos homens.
Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais,
obedecendo até à morte e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou
e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes,
para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem
no céu, na terra e nos abismos,
e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor,
para glória de Deus Pai.
Evangelho de Mateus 26,14 – 27,66
Naquele tempo,
um dos doze, chamado Judas Iscariotes,
foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes:
R «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?»
N Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata.
E a partir de então,
Judas procurava uma oportunidade para O entregar.
…..
um dos doze, chamado Judas Iscariotes,
foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes:
R «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?»
N Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata.
E a partir de então,
Judas procurava uma oportunidade para O entregar.
…..
N Ao cair da noite,
sentou-Se à mesa com os Doze.
Enquanto comiam, declarou:
J «Em verdade vos digo:
Um de vós há-de entregar-Me».
N Profundamente entristecidos,
começou cada um a perguntar-Lhe:
R «Serei eu, Senhor?»
N Jesus respondeu:
J «Aquele que meteu comigo a mão no prato
é que há-de entregar-Me.
O Filho do homem vai partir,
como está escrito acerca d’Ele.
……
Enquanto comiam, declarou:
J «Em verdade vos digo:
Um de vós há-de entregar-Me».
N Profundamente entristecidos,
começou cada um a perguntar-Lhe:
R «Serei eu, Senhor?»
N Jesus respondeu:
J «Aquele que meteu comigo a mão no prato
é que há-de entregar-Me.
O Filho do homem vai partir,
como está escrito acerca d’Ele.
……
R «Serei eu,
Mestre?»
N Respondeu Jesus:
J «Tu o disseste».
N Respondeu Jesus:
J «Tu o disseste».
N Enquanto comiam,
Jesus tomou o pão, recitou a bênção,
partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:
J «Tomai e comei: Isto é o meu Corpo».
N Tomou em seguida um cálice,
deu graças e entregou-lho, dizendo:
J «Bebei dele todos,
porque este é o meu Sangue, o Sangue da aliança,
derramado pela multidão,
para remissão dos pecados.
Eu vos digo que não beberei mais deste fruto da videira,
até ao dia em que beberei convosco
o vinho novo no reino de meu Pai».
Jesus tomou o pão, recitou a bênção,
partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:
J «Tomai e comei: Isto é o meu Corpo».
N Tomou em seguida um cálice,
deu graças e entregou-lho, dizendo:
J «Bebei dele todos,
porque este é o meu Sangue, o Sangue da aliança,
derramado pela multidão,
para remissão dos pecados.
Eu vos digo que não beberei mais deste fruto da videira,
até ao dia em que beberei convosco
o vinho novo no reino de meu Pai».
N Cantaram os
salmos
e seguiram para o Monte das Oliveiras.
e seguiram para o Monte das Oliveiras.
…..
N Então, Jesus
chegou com eles a uma propriedade,
chamada Getsémani
e disse aos discípulos:
J «Ficai aqui, enquanto Eu vou além orar».
N E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu,
começou a entristecer-Se e a angustiar-Se.
Disse-lhes então:
J «A minha alma está numa tristeza de morte.
Ficai aqui e vigiai comigo».
N E adiantando-Se um pouco mais, caiu com o rosto por terra,
enquanto orava e dizia:
J «Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice.
Todavia, não se faça como Eu quero,
mas como Tu queres».
N Depois, foi ter com os discípulos,
encontrou-os a dormir e disse a Pedro:
J «Nem sequer pudestes vigiar uma hora comigo!
Vigiai e orai, para não cairdes em tentação.
…..
chamada Getsémani
e disse aos discípulos:
J «Ficai aqui, enquanto Eu vou além orar».
N E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu,
começou a entristecer-Se e a angustiar-Se.
Disse-lhes então:
J «A minha alma está numa tristeza de morte.
Ficai aqui e vigiai comigo».
N E adiantando-Se um pouco mais, caiu com o rosto por terra,
enquanto orava e dizia:
J «Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice.
Todavia, não se faça como Eu quero,
mas como Tu queres».
N Depois, foi ter com os discípulos,
encontrou-os a dormir e disse a Pedro:
J «Nem sequer pudestes vigiar uma hora comigo!
Vigiai e orai, para não cairdes em tentação.
…..
Aproxima-se aquele
que Me vai entregar».
N Ainda Jesus estava a falar,
quando chegou Judas, um dos Doze,
e com ele uma grande multidão, com espadas e varapaus,
enviada pelos príncipes dos sacerdotes
e pelos anciãos do povo.
O traidor tinha-lhes dado este sinal:
R «Aquele que eu beijar, é esse mesmo. Prendei-O».
N Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse-Lhe:
R «Salve, Mestre!».
N E beijou-O.
…..
N Ainda Jesus estava a falar,
quando chegou Judas, um dos Doze,
e com ele uma grande multidão, com espadas e varapaus,
enviada pelos príncipes dos sacerdotes
e pelos anciãos do povo.
O traidor tinha-lhes dado este sinal:
R «Aquele que eu beijar, é esse mesmo. Prendei-O».
N Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse-Lhe:
R «Salve, Mestre!».
N E beijou-O.
…..
……
N Cuspiram-Lhe então no rosto e deram-Lhe punhadas.
Outros esbofeteavam-n’O, dizendo:
R «Adivinha, Messias: quem foi que Te bateu?»
N Cuspiram-Lhe então no rosto e deram-Lhe punhadas.
Outros esbofeteavam-n’O, dizendo:
R «Adivinha, Messias: quem foi que Te bateu?»
N Entretanto, Pedro
estava sentado no pátio.
Uma criada aproximou-se dele e disse-lhe:
R «Tu também estavas com Jesus, o galileu».
N Mas ele negou diante de todos, dizendo:
R «Não sei o que dizes».
N Dirigindo-se para a porta,
foi visto por outra criada que disse aos circunstantes:
R «Este homem estava com Jesus de Nazaré».
N E, de novo, ele negou com juramento:
R «Não conheço tal homem».
N Pouco depois, aproximaram-se os que ali estavam
e disseram a Pedro:
R «Com certeza tu és deles, pois até a fala te denuncia».
N Começou então a dizer imprecações e a jurar:
R «Não conheço tal homem».
N E, imediatamente, um galo cantou.
Então, Pedro lembrou-se das palavras que Jesus dissera:
«Antes do galo cantar, tu Me negarás três vezes».
E, saindo, chorou amargamente.
Uma criada aproximou-se dele e disse-lhe:
R «Tu também estavas com Jesus, o galileu».
N Mas ele negou diante de todos, dizendo:
R «Não sei o que dizes».
N Dirigindo-se para a porta,
foi visto por outra criada que disse aos circunstantes:
R «Este homem estava com Jesus de Nazaré».
N E, de novo, ele negou com juramento:
R «Não conheço tal homem».
N Pouco depois, aproximaram-se os que ali estavam
e disseram a Pedro:
R «Com certeza tu és deles, pois até a fala te denuncia».
N Começou então a dizer imprecações e a jurar:
R «Não conheço tal homem».
N E, imediatamente, um galo cantou.
Então, Pedro lembrou-se das palavras que Jesus dissera:
«Antes do galo cantar, tu Me negarás três vezes».
E, saindo, chorou amargamente.
…..
N Entretanto, Jesus
foi levado à presença do governador,
que lhe perguntou:
R «Tu és o Rei dos judeus?»
N Jesus respondeu:
J «É como dizes».
…..
que lhe perguntou:
R «Tu és o Rei dos judeus?»
N Jesus respondeu:
J «É como dizes».
…..
Ora, pela festa da
Páscoa,
o governador costumava soltar um preso,
à escolha do povo.
Nessa altura, havia um preso famoso, chamado Barrabás.
E, quando eles se reuniram, disse-lhes:
R «Qual quereis que vos solte?»
…..
o governador costumava soltar um preso,
à escolha do povo.
Nessa altura, havia um preso famoso, chamado Barrabás.
E, quando eles se reuniram, disse-lhes:
R «Qual quereis que vos solte?»
…..
N Eles responderam:
R «Barrabás».
N Disse-lhes Pilatos:
R «E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?»
N Responderam todos:
R «Seja crucificado».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?»
N Mas eles gritavam cada vez mais:
R «Seja crucificado».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?»
N Mas eles gritavam cada vez mais:
R «Seja crucificado».
R «Barrabás».
N Disse-lhes Pilatos:
R «E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?»
N Responderam todos:
R «Seja crucificado».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?»
N Mas eles gritavam cada vez mais:
R «Seja crucificado».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?»
N Mas eles gritavam cada vez mais:
R «Seja crucificado».
Salmo 21 (22)
Meu Deus, meu Deus,
porque me abandonastes?
Todos os que me
vêem escarnecem de mim,
estendem os lábios
e meneiam a cabeça:
«Confiou no Senhor,
Ele que o livre,
Ele que o salve, se
é seu amigo».
Matilhas de cães me
rodearam,
cercou-me um bando
de malfeitores.
Trespassaram as
minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos
os meus ossos.
Repartiram entre si
as minhas vestes
e deitaram sortes
sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor,
não Vos afasteis de mim,
sois a minha força,
apressai-Vos a socorrer-me.
Hei-de falar do
vosso nome aos meus irmãos,
hei-de louvar-Vos
no meio da assembleia.
Vós, que temeis o
Senhor, louvai-O,
glorificai-O, vós
todos os filhos de Jacob,
reverenciai-O, vós
todos os filhos de Israel.
Palavra para o caminho
«Um Rei-Servidor… Mudança
radical de valores! Numa sociedade que só acredita no seu poder, no seu
dinheiro, nas suas conquistas, eis o nosso Rei que vem até nós na humildade, no
serviço, no sofrimento, vulnerável até morrer. Discípulos deste
Messias-Servidor, onde se situam os nossos valores de referência: do lado do
Evangelho? Do lado do mundo? Não há meio termo…».
Desejo-vos um bom domingo.
O meu a braço em Cristo.
Estamos vivendo uma semana de maiores reflexões! Quanto amor, quanta esperança!!
ResponderEliminarMensagem viva e fortalecedora, Ailime! A mensagem da cruz nos renova e vivifica!...
Abcs
último domingo antes da Páscoa querida amiga neste dia de Ramos tão especial para todos nós católicos que seja vivido com muita reflexão ,muitos beijinhos no coração.
ResponderEliminarHoje assisti à missa em Buarcos!
ResponderEliminarBj