XI Interação Fraterna (Consciência Espiritual)

O Blogue Espiritual-Idade, da Amiga Rosélia Bezerra, completa 11 anos.
Agradeço muito o honroso convite e aqui estou com minha participação na festa de Aniversário.
O tema desta vez é Consciência Espiritual.
Confesso as minhas limitações para abordar um tema tão profundo e, deste modo, resolvi partilhar o pensamento de Santa Teresinha do Menino Jesus, que muito admiro,  em quatro pontos para reflexão, compilados por Felipe Aquilino subordinado ao título:

A espiritualidade de Santa Teresa de Lisieux (Santa Teresinha do Menino Jesus).

“Faço como as crianças que não sabem ler: digo a Deus simplesmente o que desejo dizer-lhe, sem palavras bonitas, e ele me compreende”

1 – Humildade e simplicidade

Ficar pequeno é reconhecer o próprio nada, tudo esperar de Deus, não se afligir com as faltas, porque as criancinhas, se caem muitas vezes, por serem pequeninas, pouco se machucam.

Faço como as crianças que não sabem ler: digo a Deus simplesmente o que desejo dizer-lhe, sem palavras bonitas, e ele me compreende.

Ocupemos o último lugar. Ninguém brigará convosco por causa dele.

2 – Confiança e esperança em Deus

Nunca é demais a confiança no bom Deus, tão poderoso e tão misericordioso.

Como é grande o poder da oração! Poderíamos compará-la a uma rainha, que tem sempre entrada franca junto do rei e consegue tudo o que pede.

Jesus não exige grandes obras, apenas confiança e gratidão.

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O que em minha alma agrada ao bom Deus é ver o amor que tenho à minha pequenez e à minha pobreza, é a minha esperança cega em sua misericórdia.

Nós que corremos na vida do amor, não devemos pensar no que há de acontecer de doloroso no futuro; seria faltar à confiança… é como meter-se a criar.

3 – Abandono em Deus

Eu sou a bolinha do menino Jesus, que Ele faça de mim o que quiser. Brinque à vontade com sua bolinha. Se me quiser atirar a um canto abandonada, serei feliz, contanto que Ele o queira.

Não me amedronta Ter que sofrer por Vós! Escolho tudo o que Vós quereis!

Às vezes custa à nossa fraqueza dar a Nosso Senhor aquilo que Ele pede. E, porque custa, é meritório e precioso o nosso sacrifício.

Que importa o sucesso? O que Deus nos pede é não nos determos diante do cansaço da luta.

Experimentamos grande paz em sermos absolutamente pobres, em contar só com Deus.

4 – Amor a Jesus

O Senhor não precisa de nossas obras, e sim do nosso amor.

O sofrimento unido ao amor é a única coisa que me parece desejável neste vale de lágrimas.

Não creiais que possa amar sem sofrer muito. Quando se sofre devidamente, o amor aumenta.

Apenas me levanto, penso logo nas contrariedades e trabalhos que me esperam e fico cheia de alegria e de coragem, meditando nas venturosas ocasiões que terei de dar provas do meu amor a Jesus.

Amemos a Jesus a ponto de sofrermos tudo o que Ele quiser, mesmo a aridez e frieza aparentes.
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Amar aos pés da cruz é mais belo e heroico do que amar nos esplendores do Tabor. É ali que se prova o verdadeiro amor.

É pura verdade tudo quanto escrevi sobre os meus desejos de sofrer muito pelo bom Deus! Ah! Não me arrependo, não, de me Ter oferecido como vítima de Amor!

Deixo os meus Parabéns pelo Aniversário do Espiritual-Idade que tem sido um guia muito importante para as minhas reflexões e que para o ano estejamos todos aqui reunidos a festejar o 12º.

Obrigada, Amiga Rosélia.

Com carinho,

Ailime